Quase 70% de bares e restaurantes possuem empréstimos, diz Abrasel
Apesar disso, pesquisa mostra um cenário de alívio do setor de bares e restaurantes, que foi muito castigado na fase mais difícil da pandemia.
Apesar de saldo positivo, 2022 foi pior ano para o comércio desde 2016
Segundo IBGE, o crescimento no volume de vendas foi de 1%, menor do que a taxa de 1,4% medida em 2021.
O comércio brasileiro encerrou o ano de 2022 com o pior resultado desde 2016, apesar do saldo positivo. O crescimento no volume de vendas foi de 1%, menor do que a taxa de 1,4% medida em 2021. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgados hoje pelo IBGE.
Já quando se considera o varejo ampliado, que inclui também os setores de veículos e material de construção, houve perda de 0,6% no acumulado do ano. O gerente da pesquisa, Cristiano Santos, explica que cinco atividades das dez atividades fecharam o ano no campo positivo
O pesquisador explica que o crescimento do setor de combustíveis se deve aos sucessivos aumentos de preços, que não foram revertidos com as quedas nos últimos meses do ano. No caso do setor de livros, o crescimento foi o primeiro desde 2013, e está associado ao retorno da circulação de pessoas e das aulas presenciais.
Já o setor de hiper e supermercados, que é o de maior peso na pesquisa, encerrou o ano com ganho acumulado de 1,4%, apesar do desempenho negativo em novembro e dezembro. Pelo lado das quedas, tem destaque a diminuição de 8,87% nas vendas de materiais de construção e de 8,4% de outros artigos de uso pessoal e doméstico.
Agência Brasil / Por Tâmara Freire - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Raquel Mariano / Guilherme Strozi - 09/02/2023 19:10:03. Última edição: 09/02/2023 19:10:03
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