Para Haddad, apesar da melhora no emprego e da inflação sob controle, a economia está desacelerando por causa dos juros altos.
O ministro Fernando Haddad, da Fazenda, aproveitou a segunda revisão da nota de investimento do Brasil por mais uma agência de risco e a divulgação da queda na taxa de desemprego para voltar a pedir uma redução na taxa de juros pelo Banco Central.
Para Haddad, apesar da melhora no emprego e da inflação sob controle, a economia está desacelerando por causa dos juros altos.
Hoje, a Selic, taxa básica de juros da economia, está em 13,75% ao ano. Questionado sobre qual seria a taxa de juros adequada, Haddad associou uma queda de até 5% ao final do mandato do atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que termina em dezembro do ano que vem.
O Copom , a que o ministro se refere, é o Comitê de Política Monetária do Banco Central e é nas reuniões do Comitê que a taxa Selic é definida. A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 1º e 2 de agosto.
O ministro da Fazenda também falou que até o final do mês que vem deve ficar pronto o orçamento de 2024 a ser apresentado ao Congresso e lembrou que a prioridade da Fazenda é a aprovação do novo Marco Fiscal , que vai substituir o Teto de Gastos como âncora da economia pela Câmara dos Deputados. Jà no senado, Haddad voltou a falar que a prioridade é a aprovação da reforma tributária e a cobrança de impostos dos mais ricos.
Agência Brasil / Por Eliane Gonçalves - Repórter Rádio Nacional - São Paulo / Edição: Jacson Segundo / Alessandra Esteves - 28/07/2023 21:05:03. Última edição: 28/07/2023 21:05:03