Para o economista Cesar Bergo, o tom do documento foi pesado. Segundo ele, a ata mostra que o Banco Central quer uma política monetária coerente com a fiscal. E que o arcabouço fiscal é bem visto, mas ainda é só uma proposta.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, considerou a ata do Copom, o Comitê de Política Monetária, do Banco Central, coerente com o comunicado divulgado após a reunião da última quarta-feira (22). Naquele dia, o comitê manteve a taxa Selic em 13,75%.
Na ata, divulgada nesta terça-feira (28), o Banco Central destacou as expectativas futuras de inflação, que continuam altas. Por outro lado, apontou benefícios da nova regra fiscal em estudo pelo Ministério da Fazenda.
Para o economista Cesar Bergo, o tom do documento foi pesado. Segundo ele, a ata mostra que o Banco Central quer uma política monetária coerente com a fiscal. E que o arcabouço fiscal é bem visto, mas ainda é só uma proposta.
Já o professor de Economia da UNIFESP, Universidade Federal de São Paulo, André Roncaglia, não viu argumentos suficientes para embasar a atual taxa de juros. Para ele, o Banco Central agrava a relação com o Poder Executivo.
A próxima reunião do Copom acontece nos dias 2 e 3 de maio.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Bianca Paiva/ Renata Batista - 28/03/2023 16:55:03. Última edição: 28/03/2023 16:55:03