Entidades do setor produtivo e centrais sindicais criticam juros altos
Copom decidiu nesta quarta-feira (21) manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, que está no maior nível desde janeiro de 2017.
Esta foi a quarta reunião do Copom deste ano e o colegiado avalia que a "conjuntura atual, demanda paciência e serenidade na condução da política monetária” e lembrou “que os passos futuros dependerão da evolução da dinâmica inflacionária".
O Copom, Comitê de Política Monetária, do Banco Central, decidiu, nesta quarta-feira, manter a Selic, taxa básica de juros, em 13,75% ao ano, nível em que está desde agosto do ano passado.
Esta foi a quarta reunião do Copom deste ano, e o colegiado avalia que a "conjuntura atual, demanda paciência e serenidade na condução da política monetária” e lembrou “que os passos futuros dependerão da evolução da dinâmica inflacionária".
O economista William Baghdassarian, professor do IBMEC Brasília, opina que o cenário econômico interno é favorável para queda da taxa a partir da próxima reunião do Copom.
O especialista explica como a atual taxa impacta, principalmente, o setor empresarial, a viabilidade de novos projetos econômicos e o emprego.
O professor William Baghdassarian ressalta que o Banco Central não olha a inflação do período atual, mas a projeta de 12 a 24 meses. A decisão pela manutenção da Selic, segundo ele, provavelmente, pode estar ligada a alguma pressão inflacionária a médio prazo considerada pela autarquia.
A próxima reunião do Copom está agendada para os dias primeiro e 2 de agosto.
Agência Brasil / Por Daniella Longuinho - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / Alessandra Esteves - 21/06/2023 22:00:04. Última edição: 21/06/2023 22:00:04
Tags: Selic Copom Banco Central Juros
Copom decidiu nesta quarta-feira (21) manter a taxa básica de juros em 13,75% ao ano, que está no maior nível desde janeiro de 2017.
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Com isso, a empresa petroleira estatal ampliou seu portfólio atual, que atualmente conta com 47 blocos. Nesta quarta-feira, foram arrematados 192 blocos, em leilão do governo federal, com compromissos de investimento mínimos de R$ 2 bilhões.