Nesta sexta-feira (21), as agências da Caixa abriram uma hora mais cedo para um mutirão de renegociação. Mais de 13 milhões de clientes têm dívidas que podem ser negociadas.
Nesta sexta-feira (21), as agências da Caixa abriram uma hora mais cedo para um mutirão de renegociação. Mais de 13 milhões de clientes têm dívidas que podem ser negociadas.
Entre segunda-feira (17), início do programa, e quarta-feira (19), a Caixa conseguiu negociar mais de R$ 10 milhões em dívidas de 22 mil clientes no Programa Desenrola Brasil.
Já o acesso ao site da Caixa saltou de 69 mil para mais de um milhão, a maioria na procura de informações sobre o Desenrola.
Como parte do programa, a Caixa informou que limpou o nome de 225 mil pessoas com dívidas de até R$ 100.
Neste primeiro momento do Desenrola, participam pessoas com renda de até R$ 20 mil, débitos ativos e inscritos nos cadastros de inadimplentes até 31 de dezembro de 2022.
A renegociação pode ser feita até o fim deste ano. As condições especiais para pagamento incluem descontos de até 90%, parcelamento da dívida de 12 a 120 meses e taxas personalizadas.
A empregada doméstica Nalva Frazão diz que pretende aproveitar a oportunidade.
Agora, é preciso tomar cuidado para não cair em golpes quando for renegociar as dívidas.
As tentativas podem acontecer por meio de anúncios pagos no Facebook e mensagens de WhatsApp que direcionam para links falsos, solicitam dados pessoais como o CPF, ou pedem o pagamento de taxas com a promessa de limpar o nome.
A presidente da Caixa, Maria Rita Serrano, recomenda procurar os canais oficiais da instituição.
Em Goiás, por exemplo, o Procon teve várias comunicações de tentativas de fraudes, em que golpistas usam o nome do Desenrola Brasil para atrair as vítimas.
O Ministério Público de Minas Gerais iniciou, nessa quarta-feira, uma investigação para apurar possíveis golpes. O MP já identificou pelo menos seis sites fraudulentos e está agindo para que eles sejam retirados da internet o quanto antes.
E quem, por acaso, sofrer qualquer tentativa de fraude deve entrar em contato com polícia do seu estado, Banco Central, Procons ou central telefônica do banco.
* Áudio e texto atualizados em 21/07/2023, às 13h49.
Agência Brasil / Por Renato Ribeiro* - Repórter da Rádio Nacional - Brasília Atualizado em 21/07/2023 - 13:49 / Edição: Rádio Nacional/ Renata Batista - 21/07/2023 14:15:02. Última edição: 21/07/2023 14:15:02