Cota do Brasil no FMI pode ser revista, diz Haddad
Segundo o ministro, Kristalina Georgieva manifestou a intenção de apresentar um cronograma para a revisão da parte de cada cada país emergente no fundo.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está no encontro anual do FMI, no Marrocos. Ele defendeu a posição do Brasil de reformar o Fundo Monetário Internacional para enfrentar a pobreza e a fome, além de combater as mudanças climáticas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está no encontro anual do FMI, no Marrocos. Ele defendeu a posição do Brasil de reformar o Fundo Monetário Internacional para enfrentar a pobreza e a fome, além de combater as mudanças climáticas.
Fernando Haddad também fez críticas a atual governança do FMI, além de questionar as taxas elevadas de empréstimos para os países em desenvolvimento. Para ele, o Fundo deve ser mais representativo.
O FMI deve ainda criar mecanismos fiscais internacionais para a justiça global, mobilizando recursos para uma economia mais verde e sustentável.
Para Haddad, investimentos públicos devem ser preservados, neste momento de baixas perspectivas de crescimento global, para a transição econômica e combater as mudanças climáticas. Ele ainda defendeu uma ordem econômica internacional que promova a integração, a diversidade da produção, a partilha de conhecimentos, reduzindo a pobreza e a desigualdade.
O ministro afirmou que o Brasil busca um plano de transformação ecológica baseado em finanças sustentáveis; desenvolvimento tecnológico; bioeconomia; transição energética; e adaptação climática para infraestrutura e serviços públicos.
A mensagem de Haddad foi reforçada ainda por outros países, como República Dominicana, Equador, Guiana, Haiti, Nicarágua e Panamá, entre outros.
No encontro do FMI, o ministro Fernando Haddad ainda terá diversas agendas multilaterais. Inclusive, foi assinado um empréstimo de US$1 bilhão do Brasil pelo Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco do Brics, que hoje tem como presidenta a brasileira Dilma Rousseff.
Agência Brasil / Por Gésio Passos - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / Alessandra Esteves - 12/10/2023 18:25:02. Última edição: 12/10/2023 18:25:02
Segundo o ministro, Kristalina Georgieva manifestou a intenção de apresentar um cronograma para a revisão da parte de cada cada país emergente no fundo.
Principal causa do saldo negativo é a queda das vendas. Redução de clientes (67%), dívidas (43%) e custo de insumos (36%) são outros pontos reclamados.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social vai destinar até R$ 336 milhões do Fundo Amazônia para promover a agricultura de base sustentável e a alimentação escolar saudável na região.
Com isso, a empresa petroleira estatal ampliou seu portfólio atual, que atualmente conta com 47 blocos. Nesta quarta-feira, foram arrematados 192 blocos, em leilão do governo federal, com compromissos de investimento mínimos de R$ 2 bilhões.