Contas externas têm saldo negativo de US$ 3,605 bilhões em julho
Resultado positivo da balança comercial, de US$ 7,233 bilhões, é o maior para o mês de julho da série histórica do BC. No acumulado do ano, o déficit é de US$ 18,174 bilhões.
Maioria dos itens teve como origem a China
A importação de produtos com valor de até US$ 50 (cerca de R$ 240) cresceu 11,4% nos sete primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2022. O total de itens chegou a 3,3 bilhões, dos quais a maioria teve como origem a China.
© Tânia Rêgo/ Agência Brasil
Os dados são de um estudo divulgado nesta sexta-feira (25) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), no qual foi analisada a importação de mais de 10 mil tipos de bens de consumo com valor individual de até US$ 50.
A pesquisa mostrou que a importação de produtos chineses subiu 38% neste período. Com isso, eles representam atualmente quase 40% do total de itens importados pelos consumidores brasileiros, com 1,3 bilhão de unidades.
Em segundo lugar como país de origem aparece o Paraguai, com apenas 296 milhões de unidades (8,9%).
Segundo a CNC, a alta foi estimulada pela valorização do real ante o dólar e a alta carga tributária doméstica. “A diferença na carga de impostos sobre o consumo no Brasil e no exterior foi um fator crucial para o aumento das importações de bens de consumo”, explica o economista responsável pelo estudo, Fabio Bentes.
De acordo com a CNC, esse tipo de comércio reduz a competitividade do produto nacional. A confederação pede que haja uma isonomia tributária para as importações de bens de consumo de baixo valor.
Em 1º de agosto, entrou em vigor a isenção federal para compras online de até US$ 50.
Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro / Edição: Juliana Andrade - 25/08/2023 13:35:08. Última edição: 25/08/2023 13:35:08
Tags: Importações China CNC
Resultado positivo da balança comercial, de US$ 7,233 bilhões, é o maior para o mês de julho da série histórica do BC. No acumulado do ano, o déficit é de US$ 18,174 bilhões.
O maior impacto veio da alta da energia elétrica residencial.
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