De acordo com o IBGE, o índice do grupo Educação foi o pior para o mês desde 2004. A inflação dos últimos 12 meses ainda está acima do teto da meta do Banco Central, que é de 4,75%, mas recuou de 5,77%, no período anterior, para 5,60%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA, de fevereiro, foi divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
O índice mede a inflação oficial do país, que subiu 0,84% em fevereiro.
O maior impacto no mês foi do grupo Educação. Isso por causa dos reajustes de cursos, escolas e faculdades.
Para o economista e professor da Universidade de Brasília, César Borgo, mesmo assim, a elevação foi uma surpresa.
De acordo com o IBGE, o índice do grupo Educação foi o pior para o mês desde 2004. Saúde, Cuidados Pessoais e Habitação também tiveram aumentos expressivos em fevereiro.
A Alimentação também subiu, mas menos do que em janeiro. Ou seja, a inflação neste caso desacelerou. Segundo o professor César, uma tendência para 2023. Mas, no caso dos alimentos, o clima pode ser um fator decisivo.
O grupo Transporte também desacelerou em fevereiro. E apesar da alta de 1,16% da gasolina, todos os outros combustíveis caíram. E as passagens aéreas recuaram 9,38%.
A inflação dos últimos 12 meses ainda está acima do teto da meta do Banco Central, que é de 4,75%, mas recuou de 5,77% no período anterior para 5,60%. Para César Borgo, o panorama é favorável.
O economista avalia ainda que a inflação deve cair de forma gradativa ao longo do ano.
Agência Brasil / Por Oussama El Ghaouri - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Bianca Paiva / Alessandra Esteves - 10/03/2023 19:45:02. Última edição: 10/03/2023 19:45:02