Tebet: sem arcabouço fiscal faltaria dinheiro para despesas do governo
Com a mudança, em substituição ao teto de gastos, haverá mais flexibilidade nos limites de despesas, a ser calculado a partir do resultado das contas públicas.
Ministro da Fazenda afirma que Brasil precisa se aproximar de grandes parceiros econômicos, como a China, e manter proximidade com os Estados Unidos e União Europeia para vencer isolamento internacional dos últimos anos.
Para vencer o isolamento internacional nos últimos anos, o Brasil precisa se aproximar de grandes parceiros econômicos, como a China, e manter proximidade com os Estados Unidos. É o que disse nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Pequim, na China, durante conversa com jornalistas.
"Na verdade, nós não temos nenhuma intenção de nos afastarmos de quem quer que seja, sobretudo de um parceiro da qualidade dos Estados Unidos. Estamos fazendo um esforço de aproximação (...) queremos investimentos dos Estados Unidos no Brasil. Algumas empresas americanas deixaram, no governo passado, o Brasil. Nós queremos reestabelecer as melhores relações. Desejamos a parceria com esses três grandes blocos comerciais, que é Estados Unidos, União Europeia e China".
Ao mencionar uma aproximação bilateral do Brasil, Haddad também defendeu acordos do Mercosul, bloco econômico de países da América do Sul, com outros países e a União Europeia. O ministro da Economia lembrou que o Brasil passa a presidir o Mercosul, no segundo semestre, temporariamente e, durante a gestão, vai se esforçar por esses pactos comerciais.
"Nós estamos engajados em, no segundo semestre, fazer o esforço necessário. Tanto da parte do Mercosul, em que há uma ou outra resistência a ser vencida, como no caso de dois ou três países da União Europeia que ainda tem dúvidas sobre a aprovação. Mas o desejo do presidente Lula é que o Mercosul se fortaleça e que o bloco Mercosul, que pode ser ampliado (...) fortalecer o máximo possível a América do Sul, para que, em bloco, nós possamos negociar em condições melhores acordos comerciais com Estados Unidos, União Europeia e China".
Haddad acompanha o Presidente Lula, na agenda oficial à China, que terminou nesta sexta-feira (14). Também fazem parte da comitiva, outros ministros e governadores brasileiros.
Agência Brasil / Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Leila dos Santos / Nathália Mendes - 14/04/2023 16:35:03. Última edição: 14/04/2023 16:35:03
Tags: Fernando Haddad Brasil China Blocos Comerciais Mercosul
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