Economia

Ocupação no setor de serviços cresce 7,8%

A informação é da Pesquisa Anual de Serviços do IBGE referente a 2021. Segundo o levantamento, existem 1,5 milhão de empresas ativas, com crescimento de 9,2% na comparação com 2020.

A ocupação no setor de serviços no país cresceu 7,8%, com 13 milhões e 400 mil pessoas ocupadas — um recorde da série histórica iniciada em 2007.

Ocupação no setor de serviços cresce 7,8%

A informação é da Pesquisa Anual de Serviços do IBGE referente a 2021. Segundo o levantamento, existem  1,5 milhão de empresas ativas, com crescimento de 9,2% na comparação com 2020.

As empresas do setor pagaram mais de R$ 430 bilhões em remunerações e registraram mais de R$ 2 trilhões em receita operacional líquida. Essa Pesquisa Anual de Serviços investiga sete segmentos, com 34 atividades no nível Brasil e 13 atividades em nível regional.

Três setores concentram 74,7% das empresas: Serviços profissionais, administrativos e complementares; Serviços prestados principalmente às famílias e Transportes; serviços auxiliares aos transportes e correio. O desempenho do setor repercutiu a recuperação econômica do País em 2021.

Outro dado da pesquisa é a redução gradativa na participação dos serviços de informação e comunicação no valor da receita. Em 2012, a participação em 17 unidades da federação era predominante. Agora, somente um estado tem o predomínio dessa categoria, como destaca a  gerente de Análise Estrutural do IBGE, Synthia Santana.

Passados os efeitos imediatos da pandemia, o setor de serviços conseguiu recuperar os níveis de ocupação de 2019. Uma exceção é Serviços Prestados principalmente às famílias, com queda de 8,5% na ocupação, devido à redução na atividade de serviços de alimentação. A maior recuperação foi em atividades imobiliárias, com alta de 21,9%.

Em 2021, frente a 2020, o setor de Transportes, serviços auxiliares ao transporte e correio foi o que mais aumentou a representatividade no setor de Serviços com 29,3% da receita operacional líquida.

A Região Sudeste perdeu participação em 10 anos, mas mantém liderança do setor de serviços, com 65,1% do total da receita bruta.

De 2012 a 2021, todas as regiões registraram redução nos salários médios. O menor salário é do Nordeste, com média 1,6 salários mínimos em 2021. Já o Sudeste registrou os maiores, com média de 2,5 salários mínimos — acima da média nacional para o setor, de 2,2 salários mínimos mensais.

Agência Brasil / Por Tatiana Alves - Repórter Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Daniel Ito / Alessandra Esteves - 31/08/2023 16:00:02. Última edição: 31/08/2023 16:00:02

Tags: Setor De Serviços IBGE Ocupaçao Crescimento

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