Economia

Salário mínimo: parte da equipe econômica defende adiamento de aumento

A decisão final, no entanto, só deve sair após a negociação do Palácio do Planalto com as centrais sindicais.

Parte dos representantes da equipe econômica do governo defende que o aumento no salário mínimo para R$ 1.320 seja adiado. A decisão final, no entanto, só deve sair após a negociação do Palácio do Planalto com as centrais sindicais.

Conforme medida provisória editada em dezembro pelo antigo governo, o salário mínimo em 2023 está em R$ 1.302. Esse valor, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, representa reajuste 1,4% acima da inflação do ano passado. Segundo o ministro, não ocorreu descumprimento de promessa de campanha do presidente Lula.

O aumento para R$ 1.320 reais está sob discussão porque os R$ 6,8 bilhões destinados pela Emenda Constitucional da transição mostraram-se insuficientes para bancar o aumento dos benefícios do INSS atrelados ao salário mínimo.

Isso porque a forte concessão de aposentadorias e pensões no segundo semestre do ano passado criou um impacto maior que o estimado para os gastos do INSS neste ano.

Segundo o ministro, a aceleração da inclusão consumiu os R$ 6,8 bilhões. Ele afirmou que o presidente cumpre a palavra de compromisso de valorização do mínimo acima da inflação.

De acordo com cálculos preliminares da equipe econômica, além dos R$ 6,8 bilhões, o governo precisaria de mais R$ 7,7 bilhões para bancar o aumento do salário mínimo para R$ 1.320 ainda em janeiro.

O número seria apresentado pelo Ministério da Previdência no início desta semana, a apresentação mas foi adiada por causa das invasões às sedes dos três poderes por extremistas inconformados com o resultado das eleições de 2022 no último domingo.  

*Com informações da Agência Brasil

Agência Brasil / Por Ana Lúcia Caldas* - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Paula de Castro/Edgard Matsuki - 13/01/2023 10:50:03. Última edição: 13/01/2023 10:50:03

Tags: Aumento Salário Mínimo

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