Entre os motivos apontados pelo estudo para esta alta demanda estão a preocupação com um mercado competitivo, que exige um profissional diferenciado, e a necessidade de aprimoramento na profissão.
Um levantamento realizado pela feira de educação internacional Salão do Estudante mostra um número crescente de pessoas investindo em estudar fora do país, principalmente mulheres. Os dados foram coletados de 140 mil pessoas que participaram da feira no período de março de 2019 a março de 2023.
Priscilla Gomes, Diretora de Eventos Brasil do Salão do Estudante, destaca o papel feminino neste grupo.
“Percebemos que sim, as mulheres são a grande maioria desse público, que chega a 69% de mulheres de 31% de homens. E realmente são aquelas mulheres que procuram se destacar no mercado de trabalho”.
Katilaine Chagas Garcia, hoje professora de inglês, é uma dessas mulheres. Ela sempre quis estudar fora, para conhecer diferentes culturas, e acabou realizando o sonho com um intercâmbio na Nova Zelândia. Ela fala sobre a essa experiência.
“Primeiro que, vendo pelo lado prático da coisa, pelo lado útil, do mercado de trabalho, é algo que está no meu currículo. E isso é algo que eu uso ao meu favor. E outras coisas também, experiência de vida, pude conhecer pessoas de diferentes países, diferentes continentes”.
Entre os motivos apontados pelo estudo para esta alta demanda estão a preocupação com um mercado competitivo, que exige um profissional diferenciado, e a necessidade de aprimoramento na profissão.
Entre os países mais procurados por quem pretende estudar fora, os Estados Unidos lideram a lista, seguido pelo Canadá e Portugal. No caso desse último, a busca aumentou, principalmente, depois que as instituições portuguesas começarem a aceitar o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) para o ingresso em universidades.
Entre os cursos mais requisitados, estão os de idiomas, por terem um custo mais baixo e serem mais rápidos, como explica Priscila Gomes.
“O curso de línguas, por ele ser um curso rápido e um curso mais barato. Existem cursos de línguas até de um mês e talvez até de duas semanas, que é bem mais compacto. É um curso mais barato, também, porque você vai ter menos tempo lá fora”.
O inglês lidera o ranking de idioma mais procurado para aprendizado. Ao longo de dois anos, no entanto, houve um aumento na procura de cursos de língua espanhola.
Agência Brasil / Por Carolina Pessoa - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Roberta Lopes / Alessandra Esteves - 30/09/2023 11:25:05. Última edição: 30/09/2023 11:25:05