Cientistas estrangeiros vão trabalhar no Brasil

Nove cientistas de zonas de guerra e áreas sob conflitos vão trabalhar no Brasil. Eles foram selecionados em um edital inédito da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, a Faperj.

Participam refugiados da Ucrânia, Rússia, Irã e Síria, que serão acolhidos por cientistas das universidades Federal do Rio de Janeiro, Federal Fluminense, Federal Rural do Rio de Janeiro, PUC-Rio, Inmetro e do Instituto de Matemática Pura e Aplicada. Os selecionados terão laboratórios para dar continuidade As suas pesquisas em áreas como Engenharias, Ciências Biológicas, Ciências Exata e da Terra e Ciências Agrárias.  

Cada um deles contará com uma bolsa mensal no valor de R$ 9 mil, passagens de ida e volta, seguro viagem e um valor para auxílio instalação. Vânia Paschoalin, assessora internacional da Faperj, destaca a expectativa em torno do trabalho que será realizado por esses pesquisadores.  

O período de permanência do cientista estrangeiro no Rio de Janeiro será de até 12 meses e os pesquisadores anfitriões também receberão auxílio à pesquisa, para ser investido na instituição fluminense, como explica Vânia.  

A previsão é de que duas novas edições desta chamada sejam lançadas, com o mesmo objetivo, uma este ano e outra em 2024.