MEC quer regulamentar lei do ensino profissional com rapidez
Sancionada em agosto, lei que trata da educação profissional e tecnológico estabelece implementação da política no prazo de até dois anos.
Só no curso de letras, os estudantes calculam que seria necessário contratar 100 professores, como conta Mandi Coelho, uma das diretoras do Centro Acadêmico de Letras. A falta de docentes também afeta outras faculdades como Educação, Artes Plásticas e Obstetrícia.
Os estudantes da USP, Universidade São Paulo, estão em greve. O movimento começou na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, mas vários institutos da universidade acabaram aderindo ao protesto.
O motivo é a falta de professores. Só no curso de letras, os estudantes calculam que seria necessário contratar 100 professores, como conta Mandi Coelho, uma das diretoras do Centro Acadêmico de Letras.
A falta de docentes também afeta outras faculdades como Educação, Artes Plásticas e Obstetrícia.
O reitor Carlos Gilberto Carlotti divulgou um vídeo no Jornal da USP confirmando que faltam professores na universidade. Entre 2014 e 2022, a USP perdeu 879 professores.
Segundo o reitor, desde o ano passado até agora, foram preenchidas pouco mais de um quarto, 27%, das vagas com a contratação de 238 professores efetivos.
Além dos estudantes, professores e funcionários da universidade também aderiram à greve. A promessa é que até quinta-feira que vem, dia 28 de setembro, seja marcada uma reunião entre a reitoria e representantes dos grevistas.
Agência Brasil / Por Eliane Gonçalves - repórter da Rádio Nacional - São Paulo / Edição: Jacson Segundo / Beatriz Albuquerque - 21/09/2023 21:00:02. Última edição: 21/09/2023 21:00:02
Tags: Greve USP
Sancionada em agosto, lei que trata da educação profissional e tecnológico estabelece implementação da política no prazo de até dois anos.
Entre 37 países, o Brasil é o segundo com maior proporção de jovens na faixa de 18 a 24 anos que não estudam e não trabalham. O país fica atrás apenas da África do Sul.
Bahia, Paraíba, Goiás e Alagoas já receberam juntos mais de R$ 264 milhões da PNAB. Em 18 estados, nove da Região Nordeste, todos os municípios aderiram à PNAB.
Presidente do Inep, Manuel Palácios, ressalta que a principal fonte de dados sobre os estudantes no país é a ficha de matrícula, mas que "há muitos dados faltantes".