Dossiê mostra falta de direitos básicos para pós-graduandos no Brasil
A partir do documento, a associação pleiteia para os alunos uma cesta de direitos básicos, que contemple direitos como estudante e também os trabalhistas.
Dossiê foi elaborado pela Associação Nacional de Pós-Graduandos
Um estudo elaborado pela Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) mostra que os estudantes de pós-graduação no Brasil não têm o tempo de estudo contabilizado como ocupação profissional, e por isso esse período é descartado na contagem para aposentadoria pela Previdência Social.
Segundo o Dossiê Florestan Fernandes, embora os pós-graduandos participem de 90% da produção científica brasileira, eles não têm direitos básicos garantidos.
Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da ANPG, Vinicius Soares, doutorando em saúde coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), explicou que a associação está pleiteando para os pós-graduandos uma série garantias que contemple direitos estudantis e trabalhistas, como por exemplo, um adicional por insalubridade para estudantes que atuam em laboratórios e estão suscetíveis a elementos químicos.
Soares explica que o dossiê está sendo oferecido à comunidade científica para servir de base a um debate com toda a sociedade. O pacote incluiria bolsa de estudos, tempo previdenciário, adicional de insalubridade, férias, direito à assistência estudantil, entre outros, para garantir a valorização desses jovens pesquisadores.
O ponto mais importante do dossiê, segundo o especialista, é garantir a contagem de tempo da pós-graduação para a Previdência. O documento ressalta que apenas dois direitos já são assegurados por leis federais aos pós-graduandos: a meia-entrada em eventos culturais e esportivos e a licença maternidade.
Com informações da Agência Brasil, Pedro Lacerda, da Radioagência Nacional.
Agência Brasil / Por Pedro Lacerda - Repórter da Radioagência Nacional - Brasília - 26/07/2023 05:55:03. Última edição: 26/07/2023 05:55:03
Tags: Estudantes Pós-Graduação Direitos Trabalhistas ANPG
A partir do documento, a associação pleiteia para os alunos uma cesta de direitos básicos, que contemple direitos como estudante e também os trabalhistas.
Camilo Santana enfatiza que o governo federal dará apoio técnico e financeiro a estados e municípios para a política de alfabetização, porém aponta papel da gestão local no processo.
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Presidente do Inep, Manuel Palácios, ressalta que a principal fonte de dados sobre os estudantes no país é a ficha de matrícula, mas que "há muitos dados faltantes".