O objetivo é estimular a diversidade entre os grupos de pesquisa, ajudando a promover quebras na perpetuação de linhas de pensamento que existem no campo acadêmico.
Cientistas negros e indígenas podem se preparar para uma nova oportunidade. A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, a Faperj, em parceria com o Instituto Serrapilhadeira, lançou um edital voltado para este público.
A seleção tem como foco pesquisadores negros e indígenas que tenham concluído o doutorado entre 1º de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2022 – prazo estendido em até dois anos para mulheres com filhos.
O presidente da Faperj, Jerson Lima Silva, explica a escolha deste perfil de candidato.
O objetivo é estimular a diversidade entre os grupos de pesquisa, ajudando a promover quebras na perpetuação de linhas de pensamento que existem no campo acadêmico. Os selecionados vão atuar na área de Ecologia. Jerson Lima ressalta a relevância de estudos nesta área.
Os candidatos não podem ter nenhum tipo de vínculo empregatício com instituições de ciência e tecnologia. O projeto precisa ser no campo da ecologia e os interessados devem indicar o grupo de pesquisa que irão integrar.
Os selecionados vão receber uma bolsa mensal de R$ 8 mil, além de até R$ 700 mil para o financiamento da pesquisa durante três anos, renováveis por mais dois anos. Mais informações no site faperj.br.
Agência Brasil / Por Carolina Pessoa - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Raquel Mariano / Guilherme Strozi - 10/02/2023 21:05:03. Última edição: 10/02/2023 21:05:03
Tags: Faperj Cientistas Negros Negras Indígenas
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