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Apesar dos avanços na presença das mulheres no ambiente acadêmico e nas ciências, elas ainda enfrentam muitas barreiras para se equipararem aos homens, conforme aponta uma pesquisa da UERJ.
Apesar dos avanços na presença das mulheres no ambiente acadêmico e nas ciências, elas ainda enfrentam muitas barreiras para se equipararem aos homens, conforme aponta uma pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, a UERJ.
De acordo com o estudo, há uma considerável diminuição na quantidade de mulheres conforme as carreiras progridem, o que é chamado de “efeito tesoura”. A situação acontece na maior parte das áreas de conhecimento. Apenas em 34% delas as mulheres alcançam equidade ou são maioria entre docentes de pós-graduação.
Marcia Rangel Candido, pesquisadora de pós-doutorado do Instituto de Estudos Sociais e Políticos da UERJ, explica que as dificuldades enfrentadas pelas mulheres são de origens variadas.
Mas o estudo também aponta um aspecto positivo: houve um aumento geral, ainda que discreto, na participação de mulheres com mestrado, doutorado e na docência em diversas áreas do conhecimento no país, entre 2004 e 2020. Entre as com mestrado o crescimento foi de 2%, com doutorado, 3%, e na docência, 5%.
Marcia Rangel Candido ressalta que, apesar do avanço, ainda falta muito a ser feito.
As mulheres também têm se destacado na área de patentes. Uma pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, aponta que entre os anos de 2017 e 2021, 87% dos pedidos de patentes formulados pela instituição têm ao menos uma mulher listada entre os inventores. A UFRJ concentra a maior proporção de mulheres inventoras em patentes, 46%, nos últimos cinco anos pesquisados.
Mesmo com esses resultados, ainda são necessárias políticas de inclusão das mulheres no ambiente acadêmico. Neste contexto, a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro, a Faperj, anunciou o lançamento, em abril, de uma chamada exclusiva para jovens cientistas mulheres. Podem concorrer aquelas com menos de 12 anos de doutoramento e que mantenham vínculo empregatício ou funcional em Instituições de Ciência e Tecnologia sediadas no Estado do Rio de Janeiro.
Serão contempladas ao menos 15 propostas. Cada uma delas poderá receber até 700 mil reais.
Além disso, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro promoveu o lançamento de bolsas de apoio financeiro para mulheres e meninas cientistas. A primeira parte dos recursos do programa será para sete bolsas de iniciação científica, no valor de 700 reais, por oito meses, e cinco bolsas de doutorado no valor de 3100 reais, por um período de 10 meses.
Agência Brasil / Por Carolina Pessoa - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Bianca Paiva / Guilherme Strozi - 15/03/2023 16:00:13. Última edição: 15/03/2023 16:00:13
Tags: Mulheres Graduação Pesquisa Equidade Uerj
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