A pesquisa, com profissionais da educação, será feita entre 15 e 23 de abril. Os próximos passos, após a análise desse estudo, vão incluir reuniões com secretários estaduais e representantes municipais de educação.
O Ministério da Educação vai montar uma nova política nacional de alfabetização das crianças. Para isso, a pasta vai fazer um diagnóstico com profissionais da educação para construir essas diretrizes.
Por isso, o MEC vai lançar, em abril, uma pesquisa para ouvir gestores e professores da área.
O primeiro passo será com os responsáveis pela educação: 341 professores e professoras de alfabetização, pois são eles que estão dentro de sala de aula todos os dias com os alunos.
A ideia, segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, é garantir que toda criança seja alfabetizada na idade certa ao final do segundo ano.
Dados de 2021 do Saeb, Sistema de Avaliação da Educação Básica, apontam que, de dois milhões e oitocentos mil estudantes, apenas 38% tinham condições de aprendizagem adequada da língua portuguesa, como leitura e escrita.
Márcia Campos é diretora da Associação Bem Comum, instituição sem fins lucrativos do Ceará que atua na área de educação. Ela destaca a importância da alfabetização, principalmente para os alunos da rede pública.
Para elaborar o diagnóstico, o MEC selecionou cinco capitais, uma de cada região do país, que vai concentrar as informações dos 291 municípios participantes da pesquisa. Essas capitais são: Belém, Recife, Brasília, São Paulo e Porto Alegre.
A pesquisa com os professores será feita entre 15 e 23 de abril. Os próximos passos, após a análise desse estudo, vão incluir reuniões com secretários estaduais e representantes municipais de educação.
Agência Brasil / Por Renato Ribeiro - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Raquel Mariano / Alessandra Esteves - 22/03/2023 15:55:02. Última edição: 22/03/2023 15:55:02
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Para quem não for selecionado nas chamadas regulares, o programa oferece ainda a oportunidade de participar da lista de espera. Para isso, o estudante deve manifestar o interesse nos dias 5 e 6 de abril.
“Não queremos desqualificar a base científica que não deve [nada] a nenhuma parte do mundo. Ela é robusta", disse a ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos.
Bahia, Paraíba, Goiás e Alagoas já receberam juntos mais de R$ 264 milhões da PNAB. Em 18 estados, nove da Região Nordeste, todos os municípios aderiram à PNAB.
Presidente do Inep, Manuel Palácios, ressalta que a principal fonte de dados sobre os estudantes no país é a ficha de matrícula, mas que "há muitos dados faltantes".