Em nova assembleia, realizada nesta quinta-feira (18), os profissionais da educação da rede estadual do Rio decidiram manter a greve iniciada nesta quarta e fizeram um protesto em frente ao Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado.
Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado (Sepe), a proposta de aumento apresentada pelo Governo incorpora o piso nacional do magistério apenas para a parcela dos professores que estão abaixo do piso.
Para o sindicato, a proposta é prejudicial aos professores e um desrespeito ao plano de cargos e salários. O correto, de acordo com os representantes dos trabalhadores, é o piso ser implementado a partir do vencimento inicial da carreira e ser adequado proporcionalmente aos demais níveis, cumprindo o que manda o atual Plano de Carreira da categoria.
Ainda segundo o Sepe, a proposta do governo também não reajusta os salários dos funcionários administrativos das escolas, que em sua maioria recebem menos do que um salário mínimo de piso.
Helennita Bezerra, uma das coordenadoras do sindicato, afirma que a greve tem boa adesão e que não há sinalização de avanço nas negociações com o governo.
O Sindicato marcou nova assembleia para o próximo dia 23. A Secretaria de Estado de Educação informou que segue aberta ao diálogo com a categoria. De acordo com nota divulgada, o Governo segue comprometido com a valorização dos profissionais e a garantia do pagamento do piso nacional a todos os professores que recebem abaixo do piso confirma esse compromisso.
Ainda segundo a nota, a medida vai gerar um impacto significativo para quase metade do funcionalismo da área.
Agência Brasil / Por Fabiana Sampaio - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Jackson Segundo / Pedro Lacerda - 18/05/2023 21:00:05. Última edição: 18/05/2023 21:00:05