Aeroporto do Galeão, no Rio, sofre com queda no número de voos

O governo e a prefeitura do Rio de Janeiro pediram o aumento do número de voos no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão. A reivindicação foi apresentada em reunião, na terça-feira, entre o governador Cláudio Castro e o prefeito Eduardo Paes com o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França.

O objetivo do encontro foi discutir o fortalecimento do aeroporto internacional, que enfrenta queda de voos nos últimos anos por estar localizado na Ilha do Governador, na zona norte da cidade. A conversa, no entanto, terminou sem solução.

Uma nova reunião foi marcada para o próximo dia 14, o prazo para que o governo federal responda aos pedidos de Castro e Paes, que sugeriram a limitação de voos no Aeroporto Santos Dumont, no centro da capital fluminense. Os dois pediram que as rotas entre as capitais sejam transferidas para o Galeão, mantendo no Santos Dumont apenas os voos da ponte aérea Rio-São Paulo e entre o Rio e Brasília.

Castro e Paes entregaram ao ministro um estudo do governo do estado, da prefeitura e de entidades como a Federação das Indústrias do Estado do Rio, a Fecomércio e a Associação Comercial do Rio. O prefeito do Rio de Janeiro quer que os destinos nacionais com maior saída do Rio possam ser exclusivamente operados pelo Santos Dumont e que o Galeão concentre mais voos internacionais.

O ministro Márcio França anunciou que vai conversar com a concessionária Changi Airport, de Singapura, para saber do interesse em continuar a operar o aeroporto. A Changi tem 51% de participação na operação da Riogaleão e quer devolver a concessão pela falta de equilíbrio financeiro. O governo federal estuda recusar a devolução em troca de um acordo que aumente a movimentação no Galeão. Uma das propostas é ampliar o número de destinos em operação no terminal.