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Atingidos pelo crime ambiental da Braskem protestam em Maceió-AL

Com faixas e cartazes, centenas de moradores protestaram nesta quarta-feira (6) contra a empresa Braskem por causa do crime ambiental provocado pela petroquímica, e que causa risco de afundar diversos bairros na capital alagoana.

Com faixas e cartazes, centenas de moradores protestaram nesta quarta-feira (6) contra a empresa Braskem por causa do crime ambiental provocado pela petroquímica, e que causa risco de afundar diversos bairros na capital alagoana.

Atingidos pelo crime ambiental da Braskem protestam em Maceió-AL

Movimentos populares do campo também participaram do ato na Avenida Fernandes Lima, onde todas as faixas da pista foram ocupadas. Depois, eles seguiram para a Assembleia Legislativa, no centro da cidade. 

Odja Barros, da Igreja Batista do bairro Pinheiro, foi uma das 40 mil pessoas obrigadas a se retirarem da área de risco.

Em Brasília, o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, se reuniu nessa terça-feira com o governador de Alagoas, Paulo Dantas, para tratar da situação de iminente colapso da mina nº 18. A AGU enviou uma equipe de advogados da Procuradoria-Geral da União para discutir a repactuação dos acordos firmados anteriormente com a Braskem.

O objetivo é ampliar as medidas reparatórias por causa do agravamento da situação geológica, consequente da exploração de sal-gema do subsolo. O encontro ocorreu a pedido do presidente em exercício, Geraldo Alckmin. A AGU já havia instaurado procedimento para apurar o caso e delimitar os danos a serem ressarcidos.

O governador Paulo Dantas também solicitou ajuda para atender a realocação de pacientes psiquiátricos e para os 6 mil pescadores e marisqueiras da região, que tem dificuldades para trabalhar.

De acordo com a Secretaria do Turismo de Alagoas, outros 60 mil empregos indiretos do setor estão prejudicados pela possível diminuição do fluxo turístico durante a alta temporada.

A Defesa Civil de Maceió divulgou nota na manhã desta quarta, afirmando que o afundamento acumulado em cima da mina n° 18 já é de 1,92m. Um movimento de quase 5 cm nas últimas 24 horas. 

E em nota mais recente, a Braskem apontou que a velocidade de acomodação do solo diminuiu nos últimos dias. E que também não foram registrados novos abalos sísmicos.

Agência Brasil / Por Gabriel Correa - Repórter da Rádio Nacional - São Luís / Edição: Paula de Castro / Pedro Lacerda - 06/12/2023 20:00:15. Última edição: 06/12/2023 20:00:15

Tags: Maceió Mina Protesto

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