Giovanni Quintella Bezerra está em prisão preventiva, decretada pela juíza Rachel Assad. Na decisão, a juíza chama a atenção para a gravidade do ato praticado pelo médico, que sequer se importou com a presença de outros profissionais a seu lado, na sala de cirurgia.
O registro do anestesista Giovanni Quintella Bezerra foi cassado definitivamente pelo Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro). A sentença foi determinada, por unanimidade, durante plenária de julgamento, realizada nessa terça-feira. O médico foi preso em flagrante no dia 10 de julho do ano passado, denunciado por estupro de uma mulher, durante o parto, no centro cirúrgico de um hospital, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
De acordo com o presidente do Cremerj, Guilherme Nadais, a cassação definitiva do registro é a penalidade mais alta, conforme a legislação vigente. O Conselho considerou que Giovani Quintella Bezerra infringiu oito artigos do código de ética médica.
Giovanni está em prisão preventiva, decretada pela juíza Rachel Assad. Na decisão, a juíza chama a atenção para a gravidade do ato praticado pelo médico, que sequer se importou com a presença de outros profissionais a seu lado, na sala de cirurgia.
Rachel Assad ressaltou ainda o mais completo desprezo do anestesista Giovanni Bezerra “pela dignidade da mulher, pela ética médica e pelo compromisso profissional que firmara não havia muito tempo”. A Justiça ainda não marcou a data do julgamento do médico.
Agência Brasil / Por Cristiane Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Leila Santos/Edgard Matsuki - 29/03/2023 10:00:04. Última edição: 29/03/2023 10:00:04