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Decreto altera centro que trata de bionegócios na Amazônia

Para facilitar a negociação de novas parcerias e investimentos, Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA) deixa de ser administrado pelo governo para ser gerido por uma organização social, sem fins lucrativos.

Para facilitar a negociação de novas parcerias e investimentos, o Centro de Biotecnologia da Amazônia mudou de nome: agora é o Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), que deixa de ser administrado pelo governo para ser gerido por uma organização social, sem fins lucrativos.  

É o que explicou o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, durante a cerimônia de assinatura do decreto presidencial que determinou essas mudanças, nesta quarta-feira (3), em Brasília.  

"Você tem mais agilidade, resultados. Ele é público, mas ele não é estatal. É uma OS, sem fins lucrativos. Você ganha muito em agilidade. Qual o objetivo? É transformar riqueza da biodiversidade amazônica em emprego e renda. Atrair empresa, montar indústria, montar empresa, exportar, agregar valor".

O CBA atua há mais de 20 anos em pesquisa e criação de novos produtos com matéria-prima da região amazônica, como alimentos, bebidas, medicamentos naturais, cosméticos, produtos farmacêuticos, agrícolas, entre outros. Também atua na capacitação de moradores de comunidades tradicionais.  

Ainda no evento, o governador em exercício do Amazonas, Tadeu de Souza, destacou que mais de 30 mil famílias retiram da floresta o próprio sustento, nas mais de 40 unidades de conservação da região.  

"A nova identidade jurídica do CBA permitirá resolver uma disfunção no ambiente de negócios da região amazônica, interligando os trabalhadores das comunidades locais com a capacidade industrial já instalada na região, alinhada à proteção, à diversidade e ao patrimônio ambiental. A partir de agora, o Amazonas terá um ímã de atração".

Com o decreto, o CBA deixa de ser gerido pela Superintendência da Zona Franca de Manaus, vinculada à pasta de Alckmin. Agora, quem vai cuidar do centro é a Fundação Universitas de Estudos Amazônicos, que venceu a licitação para atuar em parceria com instituições, como a Universidade do Estado do Amazonas.  

Só de verba pública a ser investida, o governo estima mais de R$ 47 milhões, nos próximos quatro anos, para o CBA. Mas com a mudança de perfil, o centro poderá captar investimentos privados também para pesquisas, desenvolvimento e inovação.  

 

Agência Brasil / Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Sâmia Mendes / Nathália Mendes - 03/05/2023 17:20:04. Última edição: 03/05/2023 17:20:04

Tags: CBA Bionegócios Centro De Bionegócios Da Amazônia

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