A bordo de um avião X-15. A mais de 100 quilômetros de altitude. A uma velocidade de quase seis mil quilômetros por hora. Em 19 de julho de 1963, o piloto Joe Walker tornou-se pioneiro em voos em aviões espaciais experimentais e o sétimo homem dos Estados Unidos a voar no espaço. Walker foi capitão da Força Aérea dos Estados Unidos e piloto de caça durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, entrou para a organização percussora da NASA como físico e piloto de pesquisa.
A bordo de um avião X-15. A mais de 100 quilômetros de altitude. A uma velocidade de quase seis mil quilômetros por hora. Em 19 de julho de 1963, o piloto Joe Walker tornou-se pioneiro em voos em aviões espaciais experimentais e o sétimo homem dos Estados Unidos a voar no espaço.
Walker foi capitão da Força Aérea dos Estados Unidos e piloto de caça durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, entrou para a organização percussora da NASA como físico e piloto de pesquisa. Em 1951, ele foi transferido para a Estação de Pesquisa de Voo de Alta Velocidade na Base Aérea de Edwards, onde passou o resto de sua carreira.
Em 1960, Walker fez seu primeiro voo do NASA X-15. O avião-foguete foi o mais bem-sucedido da série X. Os voos contribuíram para as pesquisas sobre a estabilidade hipersônica e o controle durante a saída e reentrada da atmosfera e o exame de desempenho e fisiologia do piloto. Os resultados apresentados pelo X-15 foram de grande valia para os projetos dos ônibus espaciais e projetos Mercury, Gemini e Apollo.
Joe Walker voou a aeronave de pesquisa 24 vezes, alcançando os recordes de maior velocidade e maior altitude. Em julho de 1963, ultrapassou a linha de Kármán, que marca os 100 quilômetros de altitude e é considerado o limiar do espaço sideral.
Em 22 de agosto daquele mesmo ano, Joseph Walker repetiu a façanha e passou a ser a primeira pessoa a ir ao espaço por duas vezes. Na época, era contra a política da NASA conceder a condecoração de asas de astronauta a pilotos de teste. Walker só recebeu o título da NASA, em 2005, quase quatro décadas após a sua morte.
Agência Brasil / Por História Hoje - Brasília - 19/07/2023 15:40:06. Última edição: 19/07/2023 15:40:06