USP e Ibram lançam sistema para identificar procedência do ouro
“Sistema permite separar o ouro legal do ouro ilegal, ouro de sangue, que destrói a natureza, os indígenas e a própria natureza", disse o presidente do Ibram, Raul Julgmann.
Por causa da impunidade e da grande visibilidade que recebeu, o caso Araceli se tornou símbolo do combate à violência sexual de crianças e adolescentes e o dia 18 de maio foi transformado em Dia Nacional pela causa.
Há exato meio século, uma menina chamada Araceli Crespo, que tinha apenas 8 anos, desapareceu depois de sair da escola, em Vitória, capital do Espírito Santo. Seu corpo foi encontrado dias depois e pelos indícios, concluiu-se que ela foi violentada e assassinada.
Dois herdeiros de famílias poderosas do estado, Dante de Barros Michelini e Paulo Constanteen Helal, foram acusados de drogar, estuprar e matar a menina. Além disso, o pai de um deles, Dante Brito Michelini foi acusado de contribuir com o crime e usar sua influência para atrapalhar as investigações.
Todos se declaravam inocentes e apesar de terem sido condenados em um primeiro julgamento, os três foram inocentados após recurso.
Por causa da impunidade e da grande visibilidade que recebeu, o caso Araceli se tornou símbolo do combate à violência sexual de crianças e adolescentes e o dia 18 de maio foi transformado em Dia Nacional pela causa.
Agora que o caso completa 50 anos, os jornalistas capixabas Felipe Quintino e Katilaine Chagas lançam o livro “O Caso Araceli - Mistérios, Abusos e Impunidade” que se debruçou de maneira inédita sobre o processo judicial, além de entrevistar testemunhas e analisar a cobertura jornalística do crime.
De acordo com Quintino, o objetivo da obra é confrontar as informações sobre o caso e revelar as lacunas da investigação que contribuíram para que a morte de Araceli ficasse impune.
Katilaine reforça ainda como a exploração sensacionalista do caso produz desinformação e revitimiza a menina e seus familiares até hoje.
De acordo com a jornalista, a obra também reflete sobre como muitos padrões nesse tipo de violência permanecem os mesmos, apesar de tantos anos decorridos desde a morte de Araceli.
O livro foi lançado pela editora Alameda e já está à venda.
Agência Brasil / Por Tâmara Freire - Repórter Rádio Nacional - Rio de Janeiro / Edição: Jacson Segundo / Alessandra Esteves - 18/05/2023 20:15:07. Última edição: 18/05/2023 20:15:07
Tags: Araceli Crespo Assassinato Impunidade
“Sistema permite separar o ouro legal do ouro ilegal, ouro de sangue, que destrói a natureza, os indígenas e a própria natureza", disse o presidente do Ibram, Raul Julgmann.
Casos de feminicídio cresceram 24% no primeiro trimestre no estado. A variação se deu após o total saltar de 50 casos para 62, na comparação com os três primeiros meses de 2022.
Exposição, que faz parte do Festival Brasil é Terra Indígena, mostra potencial de produção sustentável no centro da capital federal.
Em nota, a empresa que administra o Bondinho diz que não restringe o uso das imagens e que o propósito da notificação enviada ao ITS foi apenas esclarecer as regras para isso.