O depoimento dele estava marcado na Câmara Legislativa para esta quinta-feira (19), mas ele passou mal e foi encaminhado ao hospital.
A CPI Mista dos Atos Golpistas do Congresso já encerrou os trabalhos com a votação do relatório nessa quarta-feira, mas a da Câmara Legislativa não. E tinha depoimento previsto para esta quinta. Seria o do major Cláudio Mendes dos Santos. Seria porque ele passou mal, foi encaminhado ao hospital e recebeu três dias de atestado. Com isso, o depoimento dele foi remarcado para o próximo dia 9.
O major Cláudio Mendes dos Santos foi preso em março na nona fase da Operação Lesa Pátria. Ele é tido como um dos administradores de recursos que financiaram os atos antidemocráticos e teria ensinado táticas de guerrilha para os participantes do acampamento no QG do Exército em Brasília.
A CPI da Câmara Legislativa então reorganizou o calendário de depoimentos. Na próxima semana, dia 26, será a vez do ex-diretor da Abin, Saulo Moura da Cunha. Foi ele quem disse à Comissão Mista de Inquérito do Congresso que emitiu mais de 30 alertas de inteligência na semana que antecedeu os ataques. No dia 9 então, será a vez do major Cláudio. No dia 16, será ouvido o coronel Reginaldo Leitão, que era o chefe do centro de inteligência da PMDF. No dia 30 de novembro, a previsão é de uma reunião administrativa da CPI para que o relator, o deputado distrital Hermeto, apresente uma prévia do relatório.
Agência Brasil / Por Priscilla Mazenotti - Repórter da Rádio Nacional - Brasília - 19/10/2023 12:20:06. Última edição: 19/10/2023 12:20:06