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Metroviários de São Paulo paralisam contra privatização

O governador Tarcísio de Freitas apontou que o maior prejudicado foi o cidadão. Para a vice-presidente dos metroviários, Camila Lisboa, essa greve é legítima. Ela argumenta que as linhas de trem já privatizadas em São Paulo funcionam mal, e teme que todo o sistema seja precarizado.

Milhares de paulistanos que utilizam metrô ou trens metropolitanos enfrentaram dificuldades para chegar ao trabalho nesta terça-feira (3). Outros até desistiram. O motivo foi a greve dos metroviários, que começou à meia-noite, com duração prevista de 24 horas.

Metroviários de São Paulo paralisam contra privatização

A greve acontece como reação à proposta do governo paulista de privatizar linhas do metrô e também a Sabesp, a companhia paulista de água e esgoto. Pela manhã, o governador Tarcísio de Freitas apontou que o maior prejudicado foi o cidadão.

Para a vice-presidente dos metroviários, Camila Lisboa, essa greve é legítima. Ela argumenta que as linhas de trem já privatizadas em São Paulo funcionam mal, e teme que todo o sistema seja precarizado.

No início da manhã, muitos passageiros esperavam do lado de fora das estações, esperando que elas abrissem. Como elas não abriram, alguns acabaram desistindo, enquanto outros lotaram as paradas de ônibus tentando conseguir transporte.

Nessa segunda-feira, a Justiça determinou a circulação de 80% do sistema durante o dia e 100% nos horários de maior movimento, o que não foi cumprido. E proibiu a liberação de catracas, proposta pelos sindicatos dos metroviários.

As linhas 4, 5, 8 e 9, de trem e metrô, que já são privatizadas, funcionaram normalmente. A prefeitura paulistana reforçou o sistema de transporte com 200 ônibus extras, e ampliou os itinerários de mais de 20 linhas municipais. E ainda suspendeu o rodízio dos veículos de placas final 3 e 4. Com mais automóveis nas ruas, houve congestionamento em várias vias. E quem procurou carro de aplicativo, teve que esperar bem mais – e pagar tarifa maior pela corrida.

Para reduzir o impacto da greve, o governo estadual suspendeu as aulas da rede pública na cidade de São Paulo e na região metropolitana. E determinou ponto facultativo em serviços públicos. As consultas marcadas na saúde pública vão ser reagendadas.

Agência Brasil / Por Leandro Martins - Repórter da Rádio Nacional - São Paulo / Edição: Paula Castro/ Renata Batista - 03/10/2023 17:25:04. Última edição: 03/10/2023 17:25:04

Tags: Greve Metroviários Em São Paulo

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