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Morte de mulher em tobogã alerta para segurança em parques de diversão

Após o acidente que causou a morte de uma mulher em um parque de diversões, a questão da segurança nesses espaços gerou debate sobre o assunto: antes de utilizar algum brinquedo, é preciso estar atento às regras de segurança.

Após o acidente que causou a morte de uma mulher em um tobogã de um parque de diversões, a questão da segurança nesses espaços gerou debate sobre o assunto. Antes de utilizar algum brinquedo, é preciso estar atento às regras de segurança.

A Associação das Empresas de Parques de Diversão do Brasil (ADIBRA) informou que as regras para o setor no país, passaram a existir em 2011, sob orientação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

O coordenador das normas ABNT da ADIBRA, Francisco Donatiello Neto, explicou que as normas de segurança dos parques brasileiros estão em conformidade com as regras internacionais. Uma delas, segundo ele, é que os parques devem avisar as restrições de cada brinquedo.

"A gente procura sempre ter uma dupla segurança, no mínimo. Em alguns equipamentos tem até uma tripla segurança. Todo equipamento de parque de diversões, na sua entrada, tem que ter uma placa. E nesta placa, deve constar as restrições ergonômicas - altura mínima, altura máxima, peso máximo -, e também deve constar eventuais restrições fóbicas e patológicas. Uma pessoa vai entrar em um equipamento fechado e tem claustrofobia, só para citar como exemplo, não é indicado. Então, a gente informa".

No último sábado (8), uma mulher morreu e uma criança ficou ferida, após um acidente de tobogã, em um parque de São Roque, São Paulo. Relatos de testemunhas contam que, no fim da descida, mãe e filho foram arremessados até uma grade de proteção.

Francisco Donatiello Neto, da ADIBRA, que também é engenheiro, disse que apesar de os parques terem o dever de seguir as regras da ABNT, nem sempre o fazem porque não há leis no país sobre o assunto - o que ele define como um dos principais problemas.

"Quem dá o alvará de funcionamento para o parque é a prefeitura. E se a prefeitura não pede o que está preconizado na norma, então deixa de ser uma exigência legal. A norma não é lei. Então, seria muito importante que todas as cidades brasileiras tivessem a obrigação de que, para emitir um alvará de funcionamento, que os parques cumprissem as normas técnicas".

Com uma média de 89 milhões de visitantes por ano, os parques de diversão conseguem faturar, no país, um total que passa dos R$ 7 bilhões e são responsáveis por 35 mil empregos diretos, no país.

 

*com produção de Dayana Vitor

Agência Brasil / Por Sayonara Moreno* - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Leila dos Santos / Nathália Mendes - 13/04/2023 13:50:12. Última edição: 13/04/2023 13:50:12

Tags: Parques De Diversão ADIBRA ABNT

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