Bolsonaro só vai depor após acessar autos do processo, diz advogado
Ao deixar a sede da PF, Fabio Wajngarten informou que já entrou com uma petição junto ao Supremo Tribunal Federal para ter acesso aos documentos da investigação.
De acordo com a denúncia, usuários do Twitter compartilham links para sites que disponibilizam vídeos de crianças e adolescentes explorados em cenas de sexo explícito; os arquivos criminosos são armazenados no aplicativo Discord.
O Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) está apurando a divulgação de links de pornografia infantil na rede social Twitter, e também o armazenamento desses materiais no Discord.
Para quem não sabe, o Discord é um aplicativo para comunicação em grupo, semelhante a uma rede social, e muito popular entre jogadores de games - mas que vem sendo usado por grupos que propagam extrema violência. E é nele que ficam armazenados arquivos criminosos, antes de postar no Twitter.
Por causa disso, duas contas no Twitter já foram suspensas, atendendo à solicitação da promotora de Justiça Luciana Bergamo, da Promotoria de Justiça de Infância e Juventude da capital paulista.
De acordo com a denúncia recebida pelo Ministério Público, usuários do Twitter compartilham em seus perfis links para sites que disponibilizam vídeos em que crianças e adolescentes são explorados em cenas de sexo explícito.
Um mesmo usuário, que já foi suspenso do Twitter, realizou sucessivas postagens desses conteúdos criminosos. Para driblar os algoritmos de segurança, o autor dos tweets publica a URL, que é um endereço eletrônico, mas com um caractere a mais, e indica que esse caractere deve ser removido para se obter o acesso.
Quanto mais esses links são compartilhados, mais “níveis” de pornografia seriam desbloqueados, liberando aos usuários uma maior quantidade desse tipo de conteúdo.
A Promotoria aguarda ainda alguns esclarecimentos e uma análise do Centro de Apoio à Execução do Ministério Público, para seguir com a apuração.
Agência Brasil / Por Leandro Martins - Repórter da Rádio Nacional - São Paulo / Edição: Paula de Castro / Nathália Mendes - 03/05/2023 16:00:20. Última edição: 03/05/2023 16:00:20
Ao deixar a sede da PF, Fabio Wajngarten informou que já entrou com uma petição junto ao Supremo Tribunal Federal para ter acesso aos documentos da investigação.
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