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Trabalho resultou na descoberta de dezenas de espécies raras
Após reconhecimento internacional pela conquista do Prêmio de Tese do Instituto Oceanográfico de Mônaco 2022, na França, pesquisa desenvolvida pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) foi agraciada com mais uma homenagem: o Prêmio Capes de Tese em Zootecnia/Recursos Pesqueiros no Brasil.
© Leandro Nolé/Arquivo Pessoal
O trabalho Iluminando o lado negro do oceano: biodiversidade e ecologia de peixes de profundidade do Atlântico Tropical Sudoeste, realizado pelo pesquisador brasileiro Leandro Nolé, em parceria com a Universidade de Montpellier, da França, resultou na descoberta de dezenas de espécies raras de peixes de profundidade.
“A descoberta do cientista incluiu alguns exemplares considerados espécies alienígenas. Seu trabalho no litoral brasileiro profundo resultou na descoberta de diversas espécies, entre elas o peixe-víbora Chauliodus sloani (Chauliodontidae), o peixe-machadinha (Sternoptychidae) e o peixe-lanterna (Myctophidae)”, informou a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
De acordo com o órgão, para fazer a pesquisa no mar nordestino, a uma profundidade entre 200 e 1.000 metros, Nolé chegou a participar de dois cruzeiros oceanográficos. Além da identificação, classificação e compilação, foram abordadas questões relativas ao habitat das espécies, diversidade, abundância, distribuição e ecologia.
O levantamento resultou na identificação e no registro inédito em águas brasileiras de dezenas de espécies raras de peixes. “Além disso, pudemos descrever padrões ecológicos de migração e alimentação de espécies localmente abundantes”, afirmou o pesquisador. Ele teve como orientadores Flávia Lucena-Frédou (UFRPE), Michael Maia Mincarone (UFRJ) e Arnaud Bertrand (Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da França).
Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Maria Claudia - 07/01/2023 12:40:10. Última edição: 07/01/2023 12:40:10
Tags: Pesquisa Peixes De Profundidade Prêmio Capes
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