Ação contra pornografia infantil no sul da Bahia é executada pela PF
Investigações foram baseadas em trabalho de inteligência ao identificar usuários que utilizavam redes sociais, serviços de e-mail e armazenamento de arquivos, diz PF.
Vítimas eram atraídas por mensagens espirituais em programa de rádio
A Polícia Federal (PF) realizou hoje (16) a Operação Impostor contra uma instituição suspeita de submeter pessoas ao trabalho escravo e cometer violações sexuais mediante fraude. Em cooperação com o Ministério Público do Trabalho e a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em São Paulo, a polícia cumpriu um mandado de busca e apreensão.
As vítimas eram atraídas por programa de rádio com mensagens espirituais e motivacionais e eram convencidas, progressivamente, a contribuir com a instituição e trabalhar de forma praticamente voluntária em troca de valores simbólicos.
A partir de certo ponto, eram convencidas a permanecer na instituição e até a entregar documentos pessoais, sendo coagidas a não sair do local e a realizar as tarefas determinadas por ameaças e humilhações. O principal suspeito assumia a função de “grão mestre” em uma estrutura hierarquizada.
De acordo com as investigações, o grupo passava a trabalhar sem remuneração ou sequer alimentação adequada, e era levado, segundo a polícia, a acreditar que fazia parte de missão divina.
O líder teria criado empresas usando documentos das vítimas.
Por Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil - São Paulo / Edição: Maria Claudia - 16/02/2023 12:40:10. Última edição: 16/02/2023 12:40:10
Tags: Operação Impostor PF Instituição Religiosa Trabalho Escravo
Investigações foram baseadas em trabalho de inteligência ao identificar usuários que utilizavam redes sociais, serviços de e-mail e armazenamento de arquivos, diz PF.
Até dezembro do ano passado, 409,4 mil pessoas receberam R$ 13,57 bilhões em indenizações e auxílios financeiros emergenciais, segundo a fundação.
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