Geral

PF investiga supostas fraudes em contratos de obras da BR-156

Em nota, o DNIT diz que colabora com a investigação, visando a completa elucidação dos fatos a fim de adotar as medidas administrativas necessárias e que repudia qualquer prática fraudulenta ou ato de corrupção.

Operação da Polícia Federal mira empresários e servidores públicos envolvidos em esquema de superfaturamento em obras contratadas pelo Dnit no Amapá

A Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União, no Amapá, fazem, nesta quinta-feira, a Operação Candidus II, que apura indícios da existência de organização criminosa destinada a fraudar contratos de manutenção rodoviária da BR-156, considerada, segundo a PF, a obra federal mais antiga em andamento no Brasil.

As investigações apontam, a partir da análise dos contratos, um superfaturamento de mais de seis milhões de reais no valor das obras.

A apuração aponta também possível crime ambiental praticado pelos envolvidos, onde madeiras extraídas ilegalmente de áreas preservadas eram destinadas a obras contratadas pelo DNIT  - Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes, no Amapá.

Com o agravante de um possível pagamento de propina a servidores públicos do órgão que integravam o esquema fraudulento das obras. Eles chegavam a declarar custo de matéria prima em valores 15 vezes maiores do que os praticados no mercado. 

Os 22 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nos estados do Amapá, Pará, Rio de Janeiro, Sergipe, Pernambuco e Paraíba e Distrito Federal, onde residem e trabalham empresários e servidores do Dnit amapaense, alvos da investigação. A operação de hoje é um desdobramento da Candidus I, realizada em 10 de novembro de 2021, quando a PF cumpriu mandado de busca e apreensão também no DNIT do Estado. 

Em nota, o DNIT diz que colabora com a investigação, visando a completa elucidação dos fatos a fim de adotar as medidas administrativas necessárias e que repudia qualquer prática fraudulenta ou ato de corrupção.

As investigações indicam o cometimento dos crimes de organização criminosa, peculato, corrupção ativa e passiva, fraude à licitação, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Se condenados, os investigados poderão cumprir pena de até 51 anos de reclusão.

Agência Brasil / Por Madson Euler, da Rádio Nacional - São Luís (MA) / Edição: João Claudio Silveira (Rádio Nacional) e Luiz Claudio Ferreira (web) - 01/12/2022 21:07:14. Última edição: 01/12/2022 21:07:14

Tags: Fraudes Corrupção

Leia também:

"Festa do Morro", no Recife, torna-se patrimônio imaterial de PE

Após dois anos de suspensão por causa da epidemia de Covid, a procissão da Festa de Nossa Senhora da Conceição volta a ocorrer nas ruas da capital pernambucana

Casas da Mulher Carioca oferecem cursos de capacitação

Entre os diversos cursos e oficinas estão: Reaproveitamento de alimentos, Horta, Nutrição, Percussão, Negócios, Marketing digital, Inglês interativo, Samba, Zumba e Empreendedorismo.

Brasília recebe a maior feira de arte indígena já realizada no país

Brasília recebe a maior feira de arte indígena já realizada no país

Exposição, que faz parte do Festival Brasil é Terra Indígena, mostra potencial de produção sustentável no centro da capital federal.

Uso de imagem do Bondinho Pão de Açúcar gera polêmica nas redes

Uso de imagem do Bondinho Pão de Açúcar gera polêmica nas redes

Em nota, a empresa que administra o Bondinho diz que não restringe o uso das imagens e que o propósito da notificação enviada ao ITS foi apenas esclarecer as regras para isso.

Este site usa cookies para fornecer serviços e analisar o tráfego. Saiba mais. Ok, entendi