PF investiga uso irregular do sistema de geolocalização pela Abin
O sistema de geolocalização usado pela Abin é um software intrusivo, usado para invadir a infraestrutura crítica de telefonia brasileira.
PF investiga uso irregular do sistema de geolocalização pela Abin
O sistema de geolocalização usado pela Abin é um software intrusivo, usado para invadir a infraestrutura crítica de telefonia brasileira.
A Polícia Federal investiga o uso irregular do sistema de geolocalização de celulares sem autorização judicial por servidores da Abin, Agência Brasileira de Inteligência. A Operação Última Milha foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (20) para atender dois mandados de prisão em Brasília.
Os agentes cumprem também 25 mandados de busca e apreensão, 17 no Distrito Federal, um em Goiás, dois em São Paulo, dois no Paraná e três em Santa Catarina. As medidas judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal.
O sistema de geolocalização usado pela Abin é um software intrusivo, usado para invadir a infraestrutura crítica de telefonia brasileira. Segundo as investigações, a rede foi acessada ilegalmente várias vezes com essa tecnologia, que foi comprada com dinheiro público.
Dois servidores teriam usado o conhecimento sobre o uso indevido do sistema como intimidação para evitar a demissão.
Nós pedimos um posicionamento da Abin sobre a operação e aguardamos um retorno.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Leila dos Santos - Marizete Cardoso - 20/10/2023 10:30:05. Última edição: 20/10/2023 10:30:05
Tags: Abin Celular Operação Última Milha PF
Leia também:
Nono avião da FAB decola hoje para resgatar brasileiros em Israel
A previsão de retorno é neste domingo, com chegada ao Aeroporto do Galeão, na madrugada de segunda-feira.
Brasília recebe a maior feira de arte indígena já realizada no país
Exposição, que faz parte do Festival Brasil é Terra Indígena, mostra potencial de produção sustentável no centro da capital federal.
Uso de imagem do Bondinho Pão de Açúcar gera polêmica nas redes
Em nota, a empresa que administra o Bondinho diz que não restringe o uso das imagens e que o propósito da notificação enviada ao ITS foi apenas esclarecer as regras para isso.