AGU pede indenização de mais 45 investigados por atos golpistas
Com a nova ação, o órgão passa a cobrar o ressarcimento financeiro dos prejuízos em seis processos, que envolvem 223 indivíduos, três empresas, uma associação e um sindicato.
Procuradoria quer ver documentos sobre conduta da polícia
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu nesta sexta-feira (14) ao Supremo Tribunal Federal (STF) acesso integral a documentos sobre as investigações dos atos golpistas de 8 de janeiro.
© Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Em petição enviada ao ministro Alexandre de Moraes, o subprocurador da República Carlos Frederico Santos afirmou que a medida é necessária para prosseguir na parte da apuração que envolve a conduta de agentes públicos e os financiadores dos atos.
Segundo a procuradoria, três causas são investigadas sobre a “incapacidade operacional” da Polícia Militar do Distrito Federal na contenção da depredação das sedes dos Três Poderes: o afastamento simultâneo dos principais oficiais da corporação no dia dos atos, a ausência efetiva dos substitutos e a omissão das tropas que estavam perto dos vândalos.
O subprocurador quer ter acesso ao protocolo de segurança que foi assinado pelos órgãos do DF dois dias antes dos atos, os pedidos de afastamentos de policiais e relatórios de inteligência produzidos pela PM.
A primeira fase da investigação dos atos golpistas já foi concluída pela PGR. Foram denunciadas ao Supremo 1,3 mil pessoas acusadas de executar e incitar os atos golpistas. As primeiras 100 denúncias serão julgadas na terça-feira (18).
Por André Richter - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Marcelo Brandão - 14/04/2023 19:25:09. Última edição: 14/04/2023 19:25:09
Tags: Atos Golpistas 8 De Janeiro
Com a nova ação, o órgão passa a cobrar o ressarcimento financeiro dos prejuízos em seis processos, que envolvem 223 indivíduos, três empresas, uma associação e um sindicato.
Durante a pesquisa, da Universidade Federal Fluminense, foram analisadas cerca de 1.200 abordagens. Foi constatado que um percentual maior de pretos e pardos foi abordado quando andava a pé, 68%, em comparação com brancos na mesma situação, 40%.
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