Polícia investiga morte de consultor após tentar correr maratona

A Polícia Civil segue investigando as circunstâncias da morte do consultor Bruno Teixeira, que morreu no último dia 5 de junho após tentar correr uma maratona de 42 km. De acordo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o caso está no 2º DP de Barueri. Os policiais aguardam o laudo pericial para continuar as investigações.

Bruno era funcionário de uma empresa ligada ao coach e ex-candidato à Presidência Pablo Marçal. Um costume entre os funcionários da empresa era promover corridas e maratonas como atividade de motivação. Nas redes sociais, é revelado que Bruno corria cerca de 5 km, e que no dia do desafio, descobriu que o grupo em que estava ia correr 42 km. O jovem teve parada cardíaca após correr 15 km. Ele foi socorrido, mas morreu no hospital.

O preparador físico especialista em maratonas Wanderlei Oliveira explicou que, antes de começar a treinar para uma corrida, é necessário fazer uma série de exames, como hemograma, teste de esforço, check up dentário, exame nutricional e ortopédico. Tudo isso para verificar se a pessoa está apta a correr.

Segundo Wanderlei, uma maratona de 42 km requer planejamento de no mínimo dois anos e uma série de pequenas corridas de 10 a 20 quilômetros nesse intervalo até alcançar os 42 km.

A assessoria de imprensa de Pablo Marçal afirmou em nota que lamenta a fatalidade e que a atividade era um treinamento espontâneo e amador entre os funcionários. Acrescentou que os treinos não eram estruturados e que cada participante se desafiava a correr distâncias que variavam de 5 a 42 quilômetros.