Abin exonera secretário investigado em operação da Polícia Federal
Ex-secretário estava afastado do cargo desde última sexta-feira, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator da investigação.
Prefeitura estima que 7 mil pacientes ficaram sem atendimento
Um dia após os ataques a ônibus na zona oeste do Rio de Janeiro, 12 postos de saúde foram fechados e 16 suspenderam as visitas domiciliares. Segundo informou a prefeitura nesta terça-feira (24), são unidades de atenção primária que ficam em locais onde barricadas foram colocadas nas ruas. O município afirma ainda que profissionais sofreram ameaças.
© Tomaz Silva/ Agência Brasil
As unidades fechadas estão localizadas no bairro de Santa Cruz. "A estimativa é de que 7 mil pacientes ficaram sem atendimento nesta manhã. As forças de segurança foram acionadas, pedindo apoio para garantir a segurança nas unidades de saúde", registra a nota divulgada pela prefeitura.
Os ataques registrados nesta segunda-feira (23) na zona oeste do Rio de Janeiro aconteceram após a morte de um miliciano durante uma operação policial. Criminosos colocaram fogo em 35 ônibus e um trem. Com os veículos incendiados, diversas vias ficaram bloqueadas. Em resposta, algumas linhas do BRT operadas pela empresa pública Mobi-Rio foram paralisadas por questões de segurança. A concessionária Supervia também fechou algumas estações de trem.
Carcaça de ônibus incendiado na Avenida Brasil, em Santa Cruz, zona oeste da capital fluminense - Tomaz Silva/Agência BrasilOs episódios criaram um cenário de caos na zona oeste: moradores e trabalhadores tinham dificuldade de se deslocar diante da falta de transporte público e de congestionamentos e lojistas fecharam as portas. Os reflexos foram sentidos em vários bairros como Guaratiba, Paciência, Cosmos, Santa Cruz, Inhoaíba e Campo Grande.
Nesta terça-feira, mais de 30 escolas suspenderam as atividades presenciais. Com medo de novos ataques, comerciantes voltaram a fechar as portas mais cedo. No calçadão de Campo Grande, badalado centro comercial, o movimento estava bem abaixo do normal e várias lojas funcionaram em horário reduzido.
Após os ataques, o governador do estado, Cláudio Castro, admitiu que as forças de segurança foram pegas de surpresa e anunciou um plano de contingência com o objetivo de garantir a segurança na zona oeste. Desde então, 14 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos incêndios, mas seis foram liberadas por falta de provas.
Por Léo Rodrigues - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro / Edição: Aline Leal - 24/10/2023 18:45:22. Última edição: 24/10/2023 18:45:22
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Ex-secretário estava afastado do cargo desde última sexta-feira, por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator da investigação.
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