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Servidores da Fundação Casa de São Paulo mantêm paralisação

Os servidores da Fundação Casa de São Paulo, os centros onde ficam internados os jovens que cumprem medidas socio-educativas, entraram nesta quinta-feira (4) no segundo dia de greve. A decisão de manter a paralisação, que começou nessa quarta, aconteceu em assembleia geral na sede do Sitsesp, o sindicato da categoria, como informou o presidente da Associação dos Servidores da Fundação Casa, Laércio Narcisio. O motivo, de acordo com o sindicato, é a proposta de reajuste salarial em 6% oferecida p

Os servidores da Fundação Casa de São Paulo, os centros onde ficam internados os jovens que cumprem medidas socio-educativas, entraram nesta quinta-feira (4) no segundo dia de greve. A decisão de manter a paralisação, que começou nessa quarta, aconteceu em assembleia geral na sede do Sitsesp, o sindicato da categoria, como informou o presidente da Associação dos Servidores da Fundação Casa, Laércio Narcisio.

O motivo, de acordo com o sindicato, é a proposta de reajuste salarial em 6% oferecida pelo governo estadual. A categoria pede aumento de 15%. Os servidores consideram a proposta insuficiente, mesmo com os aumentos prometidos também para o vale-refeição e o alimentação e nos auxílios creche e funeral.

O sindicato da categoria argumentou que, também nessa quarta, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, enviou proposta de reajuste de 20% para os policiais. 

Em nota, a Fundação Casa afirma que o funcionamento permanece normal em todas as unidades, seguindo determinação do TRT, o Tribunal Regional do Trabalho paulista, de que 80% do quadro de funcionários precisa permanecer nas unidades durante a paralisação.

Caso isso não se cumpra, o tribunal fixou uma multa diária de R$ 200 mil. Em reunião de conciliação, o TRT propôs cláusula que suspende a paralisação enquanto as negociações continuarem. 

Sobre a negociação salarial, a Fundação Casa informa que o governo estadual vai realizar, durante os três próximos semestres, as avaliações de desempenho previstas no Plano de Cargos, Carreiras e Salários, relativas aos anos de 2017, 2018 e 2019. Com isso, promete viabilizar a possibilidade de progressão funcional nas carreiras.  

Trabalham na Fundação Casa agentes de apoio socioeducativo, operacional, educacional, assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, pedagogos e profissionais de Educação Física. 

Agência Brasil / Por Leandro Martins - Repórter Rádio Nacional - São Paulo / Edição: Paula Ribeiro / Alessandra Esteves - 04/05/2023 16:30:14. Última edição: 04/05/2023 16:30:14

Tags: Greve Servidores Fundação Casa De São Paulo

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