Para o comerciante Hasan Rabee, acordar ao som de passarinhos é uma alegria. Os brasileiros que foram resgatados na Faixa de Gaza relatam que ainda estão se acostumando com a realidade no Brasil.
Os brasileiros resgatados da Faixa de Gaza ainda estão se acostumando com a realidade no Brasil. No entanto, a preocupação por quem ficou na região do conflito continua.
Para o comerciante Hasan Rabee, acordar ao som de passarinhos é uma alegria.
Hasan tem cidadania brasileira e vive em São Paulo, desde 2014. Ele nunca tinha voltado a Gaza, até essa viagem para visitar a família que, logo no início, acabou interrompida pelo conflito.
Uma preocupação dele é com os familiares que ficaram em Gaza.
A sensação é a mesma sentida pela Shahed Al-Banna, que havia ido para Palestina para que a mãe com câncer se despedisse da família. Após o falecimento da mãe, Shahed planejava voltar ao Brasil, mas uma semana depois de completar 18 anos a crise começou.
Segura no Brasil junto com a irmã, ela tem medo por quem ficou.
Mahmoud Abuhaluoub viveu no Brasil entre 2012 e 2020, quando voltou à Palestina para ficar com a mãe, que morreu há cerca de 5 meses. Mahmoud então decidiu retornar ao Brasil, mas o plano caiu frente ao bombardeio.
No Brasil, ele diz que reencontrou a paz, mas não totalmente.
O grupo de 32 brasileiros e palestinos chegou ao Brasil na última segunda-feira, escapando do conflito entre Israel e Hamas.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília - 14/11/2023 22:45:10. Última edição: 14/11/2023 22:45:10
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Segundo a Organização Mundial da Saúde, 21 dos 36 hospitais da região pararam de funcionar. O estado do maior hospital o Al-Shifa é crítico. São 700 pacientes, mais de 400 profissionais de saúde e cerca de 3 mil pessoas abrigadas no complexo hospitalar.
26 vão para São Paulo num voo da Força Aérea Brasileira e dois vão para Florianópolis, em Santa Catarina, em voo da Azul. Desses que vão para São Paulo, 14 devem ficar num abrigo no interior do estado. Dos 32 brasileiros e palestinos, quatro vão ficar em Brasília.
Segundo as Nações Unidas, Gaza enfrenta uma grave crise de saúde pública
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