Em Gaza, fortes chuvas durante a madrugada causaram inundações em campos de refugiados, tornando ainda mais crítica a situação dos moradores.
No campo de Jabalia, ao norte da cidade de Gaza, a água invadiu as casas e chegou à altura dos joelhos.
Com a proximidade do inverno no hemisfério norte, o frio e as chuvas ficam mais frequentes. E devem agravar a situação em Gaza.
Segundo as Nações Unidas, o território enfrenta uma grave crise de saúde pública. Mais da metade dos hospitais estão destruídos. As vacinas para crianças acabaram. E não há insumos médicos.
Além disso, a população enfrenta surtos de doenças infecciosas como meningite, icterícia e catapora, infecções respiratórias e surto de diarreia, especialmente entre crianças menores de cinco anos.
O aumento das doenças é causado pelas más condições de higiene, já que atualmente, 85% dos moradores de Gaza estão alojados em acampamentos improvisados com difícil acesso à água potável e banheiro.
Nesta terça-feira (12), a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou, por enorme maioria, uma resolução exigindo um cessar-fogo imediato na região. O documento, porém, tem efeito apenas de recomendação.
No mesmo dia, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que Israel está perdendo apoio mundial por causa do incessante bombardeio em Gaza. Essa foi a crítica mais enfática do governo norte-americano contra a ofensiva israelense. Em resposta, o ministro de Relações Exteriores de Israel afirmou que a guerra vai continuar, quer Israel tenha apoio externo ou não.
O governo israelense também tem sido pressionado a negociar o retorno dos reféns ainda em poder do Hamas. Familiares de reféns fizeram um ato hoje em frente ao parlamento, em Jerusalém. Segundo o governo de Israel, 135 pessoas ainda são reféns em gaza. Dessas, acredita-se que 19 já estejam mortas.
Agência Brasil / Por Iara Balduino - repórter da TV Brasil - Brasília / Edição: Daniella Longuinho / Fran de Paula - 13/12/2023 19:50:08. Última edição: 13/12/2023 19:50:08