Internacional

Conflitos no Sudão já deixaram mais de 300 mortos em uma semana

Na última semana, o Ministério das Relações Exteriores divulgou nota dizendo que a Embaixada Brasileira em Cartum está em contato com os cerca de 15 brasileiros no Sudão.

Os conflitos atuais entre o Exército do Sudão e o grupo paramilitar Forças de Ação Rápida acontecem desde o dia 15 de abril, dois anos após o contragolpe que derrubou Omar Al-Bashir, ditador do país por três décadas.  

Na capital Cartum e em cidades vizinhas, pelo menos 320 pessoas morreram e outras 3.400 ficaram feridas, de acordo com as Nações Unidas.   

Os conflitos no Sudão são consequência da "velha elite militar" do país, que resiste a pressões da sociedade civil por maior representatividade, na avaliação da professora da Universidade Federal de São Paulo e especialista em história Sudanesa e Africana, Patrícia Teixeira Santos. Ela explica a história por trás desses acontecimentos.  Segundo a professora da Unifesp, a resistência à formação de um novo governo de transição pós-ditatorial é o principal motivo dos conflitos atuais. 

O Sudão é o terceiro maior país africano em território e tem grande importância econômica, por causa da agricultura próximo do Rio Nilo e da exploração de petróleo.  

A professora Patrícia Santos tem conversado com pessoas em Cartum, capital do Sudão, e conta que nesta sexta-feira, algumas delas começaram a sair nas ruas para conseguir alimentos, e alunos e missionários que estavam abrigados em escolas, tiveram a primeira chance de retornar para suas casas. 

Na última semana, o Ministério das Relações Exteriores divulgou nota dizendo que a Embaixada Brasileira em Cartum está em contato com os cerca de 15 brasileiros no Sudão. 

Agência Brasil / Por Gabriel Corrêa - Repórter da Rádio Nacional - São Luís / Edição: Nadia Faggiani/Edgard Matsuki - 21/04/2023 12:55:40. Última edição: 21/04/2023 12:55:40

Tags: Sudão Conflitos

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