Mais um pedido de cessar-fogo imediato, na Faixa de Gaza, está em votação nesta sexta-feira (8), pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. A proposta foi feita pelos Emirados Árabes e foi enviada, depois que o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, acionou o Conselho, alertando para o risco de colapso no sistema humanitário ao povo palestino.
Durante a abertura da reunião, Guterrez disse que é a primeira vez no mandato que usa o artigo da carta da ONU que o autoriza a acionar o Conselho de Segurança. Aos representantes dos países-membros, ele relatou a impossibilidade de assistência humanitária na região.
O secretário-geral da ONU ainda mencionou os mais de 17 mil palestinos que foram mortos, nas operações militares de Israel, incluindo 7 mil crianças. Segundo ele, os palestinos estão passando fome e estão sem condições básicas para sobreviver.
A proposta de cessar fogo dos Emirados Árabes traz algumas alterações da versão anterior e, agora, cita uma “profunda preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e com o sofrimento da população civil palestina”.
O texto também reforça que as “populações civis palestina e israelense devem ser protegidas de acordo com o direito humanitário internacional”. Por isso, o documento exige um cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza. A proposta também exige a “libertação imediata e incondicional de todos os reféns”.
O texto foi enviado pelos Emirados Árabes, com apoio dos países árabes e da Organização de Cooperação Islâmica, formada por 57 países.
Agência Brasil / Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Jacson Segundo / Pedro Lacerda - 08/12/2023 21:00:04. Última edição: 08/12/2023 21:00:04