OMS: uma criança é morta a cada 10 minutos em média na Faixa de Gaza
De acordo com o diretor geral do organismo internacional, metade dos 36 hospitais de Gaza e dois terços dos centros de saúde primários estão parados.
Reunião aconteceu na Arábia Saudita com os principais lideres da região. Grupo culpou os EUA, classificou o regime de Israel de racista e criticou o Conselho de Segurança da ONU por não ser capaz de parar as agressões no oriente médio.
A cúpula Árabe condena a morte de civis e rejeitou a justificativa do direito de autodefesa para Israel seguir atacando a Faixa de Gaza. Já em Paris, o presidente francês pediu para Israel parar os bombardeios.
A declaração da cúpula Árabe foi resultado da reunião que aconteceu neste sábado na Arábia Saudita com a presença dos principais líderes da região, incluindo Irã, Turquia, Síria, Palestina e Egito.
O príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, criticou o Conselho de Segurança da ONU e disse que a manutenção das agressões no Oriente Médio é um fracasso do Conselho.
Já o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, elevou o tom. Disse que Israel é um regime racista que comete crimes contra a humanidade, culpou os Estados Unidos pelo que acontece e pediu a união imediata dos países árabes para apoiar a resistência palestina em Gaza.
Essa foi a primeira visita do líder iraniano a Arábia Saudita depois da normalização das relações entre os dois países. Durante a cúpula Ebrahim Raisi usou nos ombros o lenço branco e preto que representa o povo palestino.
Em Paris, o presidente da França Emmanuel Macron pediu para Israel parar de bombardear Gaza e atingir civis, especialmente mulheres, crianças e idosos. O primeiro ministro de Israel Benjamin Netanyahu negou o pedido, dizendo que de cessar fogo e alegou que o responsável pelos bombardeios é o Hamas. Não Israel.
Agência Brasil / Por Eliane Gonçalvez – Repórter da Rádio Nacional - São Paulo / Edição: Leila dos Santos/Francisco Sousa - 11/11/2023 16:25:09. Última edição: 11/11/2023 16:25:09
Tags: Conflito Na Faixa De Gaza Cúpula árabe
De acordo com o diretor geral do organismo internacional, metade dos 36 hospitais de Gaza e dois terços dos centros de saúde primários estão parados.
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