Internacional

Cúpula da Otan se reúne pela primeira vez após a adesão da Finlândia

Começou, hoje, em Vilnius, capital da Lituânia, a cúpula de dois dias da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan. Em pauta, o fortalecimento da aliança, com a promessa de mais investimentos por parte dos integrantes.

Começou, hoje, em Vilnius, capital da Lituânia, a cúpula de dois dias da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan. Em pauta, o fortalecimento da aliança, com a promessa de mais investimentos por parte dos integrantes. E a aproximação com a Ucrânia, que vem apelando para ser aceita no grupo.

Esta é a primeira cúpula da Otan desde a adesão da Finlândia, em abril. E do sinal verde dado pela Turquia ontem para a conclusão da entrada da Suécia. 

A família cresceu. Na foto oficial, 32 países-membros. Os atuais e os novos, já confirmados.

O primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, foi aplaudido na abertura. Só não tão aplaudido quanto o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky. Em um evento paralelo, aberto ao público, ele hasteou uma bandeira ucraniana que estava com soldados em combate. E disse que a Ucrânia vai fazer a Otan mais forte. Mais cedo, havia dito que seria um absurdo se a aliança não determinasse um prazo para adesão. Mas não foi dessa vez.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse que o convite à Kiev virá quando os aliados concordarem e as condições forem atendidas. Mas ficou decidido que a Ucrânia não vai precisar do chamado plano de ação para adesão. Uma lista de exigências políticas, econômicas e militares que outras nações do leste europeu tiveram que cumprir antes de ingressar na aliança.

Também foi anunciado um programa para que o país modernize suas forças armadas para os padrões da Otan. E a criação de um conselho, cuja primeira reunião ocorre nesta quarta-feira, com a presença de Zelensky.

Em Moscou, o Kremlin disse que a adesão da Suécia teria implicações negativas para a segurança da Rússia e prometeu retaliar. Em maio, a Rússia fechou um consulado e expulsou diplomatas da Finlândia, em resposta à adesão daquele país nórdico. Stoltenberg disse que nunca houve uma mensagem tão forte da Otan para a Ucrânia quanto a de hoje.

Forte também foi o recado para o Kremlin. "O presidente russo, Vladimir Putin, foi para a guerra porque queria menos Otan. Como resposta, ele está tendo mais Otan". Disse o secretário-geral.

Agência Brasil / Por Pedro Moreira - Repórter TV Brasil - Nova York / Edição: Lucas Krauss / Alessandra Esteves - 11/07/2023 20:05:17. Última edição: 11/07/2023 20:05:17

Tags: OTAN Rússia Ucrânia

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