Sede do G7, Hiroshima é símbolo dos efeitos da guerra
Hiroshima representa a destruição de um lugar e a morte de 140 mil pessoas a partir de uma única bomba, a primeira atômica da história da humanidade.
Impacto da pandemia de covid em países pobres também esteve na pauta
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, se reuniu neste sábado (20), em Hiroshima, no Japão, com o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva. Entre os temas abordados no encontro, segundo o Palácio do Planalto, estava a situação econômica da vizinha Argentina e importância do país para o equilíbrio regional da América do Sul.
© Foto Ricardo Stuckert/ PR
Os dois estão no Japão para participar da reunião de cúpula do G7. Antes do encontro com Kristalina, na primeira sessão de trabalho do G7, Lula já havia citado a situação de endividamento da Argentina e mencionado que o FMI deve levar em consideração as consequências sociais que as políticas de ajuste econômico podem provocar.
“O endividamento externo de muitos países, que vitimou o Brasil no passado e hoje assola a Argentina, é causa de desigualdade gritante e crescente, e requer do Fundo Monetário Internacional um tratamento que considere as consequências sociais das políticas de ajuste. Desemprego, pobreza, fome, degradação ambiental, pandemias e todas as formas de desigualdade e discriminação são problemas que demandam respostas socialmente responsáveis”, disse Lula no discurso.
Na reunião bilateral, segundo o Palácio do Planalto, os dois também trataram do impacto da pandemia de covid-19 nos países mais pobres. Ainda de acordo com o Planalto, Lula e Kristalina concordaram que os sistemas financeiros dos países afetados precisam de fundos que os ajudem no processo de recuperação.
Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil - Brasília / Edição: Aline Leal - 20/05/2023 14:05:11. Última edição: 20/05/2023 14:05:11
Tags: Cúpula Do G7 FMI Lula Kristalina Georgieva G7
Hiroshima representa a destruição de um lugar e a morte de 140 mil pessoas a partir de uma única bomba, a primeira atômica da história da humanidade.
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