Lula reforça sugestão de grupo para negociar fim da guerra na Ucrânia
Vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia declara que por não fornecer armas e munições à Ucrânia, Brasil teria se colocado na posição de mediador em potencial da questão.
Em Brasília, John Kerry retoma agenda proposta por Lula e Biden
O assessor especial da Presidência dos Estados Unidos para o Clima, John Kerry, chegou a Brasília neste domingo (26). De acordo com a embaixada norte-americana no Brasil, a vinda dele confirma que a questão do clima e do meio ambiente é prioridade na relação bilateral entre os países.
Em nota, a embaixada destacou que a visita “vai dar continuidade ao Grupo de Trabalho de Mudanças Climáticas Brasil-EUA que os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, relançaram durante a reunião de 10 de fevereiro”, em Washington (EUA).
Na manhã desta segunda-feira (27), John Kerry tem reunião no Palácio do Itamaraty, do Ministério das Relações Exteriores (MRE), em Brasília, com a ministra do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e com o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. A ministra substituta do MRE, Maria Laura da Rocha, também participa da agenda.
Na pauta do encontro sobre a colaboração entre os países na mitigação das mudanças climáticas, estão previstas discussões sobre combate e reversão do desmatamento, aceleração na transição para a energia limpa e fortalecimento da bioeconomia e sustentabilidade.
O assessor norte-americano permanece no Brasil até terça-feira (28) e terá encontros com representantes do Congresso Nacional e com líderes da sociedade civil.
Por Daniella Almeida - Reportér da Agência Brasil - Brasília / Edição: Camila Maciel - 26/02/2023 16:00:20. Última edição: 26/02/2023 16:00:20
Tags: mudanças Climáticas
Vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia declara que por não fornecer armas e munições à Ucrânia, Brasil teria se colocado na posição de mediador em potencial da questão.
A guerra na Ucrânia, que foi invadida por tropas russas, completa um ano nesta sexta-feira (24). O conflito impactou de forma profunda as relações entre os países, especialmente os da União Europeia, os Estados Unidos e a Rússia. Para o professor da Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Unesp, Héctor Saint-Pierre, a situação no leste europeu evidencia uma redução da influência norte-americana. E não há perspectiva para o fim da guerra, de acordo com o especialista em Relações Internacionais do Ibmec Brasília, Ricardo Caichiolo.
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O presidente Lula vem cobrando que os países ricos cumpram compromissos no âmbito internacional, como a doação de US$ 100 bilhões ao ano para que nações em desenvolvimento preservem florestas.