O primeiro lugar, conforme previam as pesquisas, ficou com Luisa González, candidata de esquerda apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa, que obteve 33% dos votos. Já o segundo lugar ficou com Daniel Noboa, candidato de direita que obteve 23,7% dos votos.
No Equador, ficou para o 2º turno a definição da eleição presidencial. Os equatorianos foram às urnas nesse domingo (20) para escolher o novo chefe do Executivo e parlamentares. Já em dois referendos, a população decidiu impedir a exploração de petróleo e minérios em áreas de conservação ambiental.
O primeiro lugar, conforme previam as pesquisas, ficou com Luisa González, candidata de esquerda apoiada pelo ex-presidente Rafael Correa, que obteve 33% dos votos.
“É a primeira vez na história que uma mulher consegue tão alta porcentagem no primeiro turno, ganhando as eleições para ser a presidenta da República do Equador e conduzir os destinos da pátria”, disse ela no discurso de comemoração.
Já o segundo lugar provocou surpresa. Ficou com Daniel Noboa, candidato de direita que obteve 23,7% dos votos. O herdeiro de uma família produtora de bananas aparecia com menos de 1% da intenção de voto no início da campanha.
“Propomos um plano melhor do que o da nossa adversária Luisa Gonzalez. Também estou animado para debater apenas contra ela”, disse ele.
A eleição transcorreu em meio a muita tensão e com o esquema de segurança inédito por causa do assassinato do candidato Fernando Villavicencio. Ele foi substituído por Christian Zurita, que ficou em terceiro lugar, com 16,5% dos votos.
Também nesse domingo, em dois referendos, os eleitores equatorianos decidiram proibir a exploração de petróleo no Parque Nacional de Yasuní, na Floresta Amazônica, e a mineração em uma reserva ambiental próxima à capital Quito.
* Com informações da Reuters.
Agência Brasil / Por Pedro Moreira* - Repórter da TV Brasil - Brasília / Edição: TV Brasil/ Renata Batista - 21/08/2023 19:10:07. Última edição: 21/08/2023 19:10:07