Gaza: com fronteira fechada brasileiros retornam para abrigos
Segundo o ministro das Relações Exteriores do Brasil, existe um acordo que devem sair primeiro as ambulâncias com os feridos graves, só depois os estrangeiros.
Destes, mais de 4,5 mil são crianças, segundo o Ministério da Saúde local, que atualizou os números nesta sexta-feira (10).
Mais de 11 mil pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o começo dos bombardeios israelenses. Destas, mais de 4,5 mil são crianças, segundo o Ministério da Saúde local, que atualizou os números nesta sexta-feira (10).
Segundo o informe, o ministério recebeu relatos de mais de 2.700 desaparecidos, com 1.500 crianças ainda sob os escombros.
Em Israel, foram cerca de 1.400 pessoas mortas. A maioria foi no dia 7 de outubro, quando o Hamas realizou os ataques que deram início a atual crise na região.
Uma preocupação é o atendimento médico em Gaza. Segundo o Ministério da Saúde, o exército israelense teria bombardeado o complexo de saúde Al Shifa e as proximidades pelo menos cinco vezes, uma delas na manhã desta sexta. No local, milhares de palestinos deslocados de casa estavam abrigados, porque hospitais são protegidos pelo direito humanitário internacional.
O chefe de assuntos humanitários da ONU, Martin Griffiths, escreveu nas redes sociais que recebeu relatos horríveis do ataque a Al Shifa e que as vidas de milhares de pacientes, funcionários e civis estão em risco.
Soldados de Israel ainda teriam cercado os hospitais infantis Al-Rantisi e Al-Nasr. Uma criança teria morrido.
Além disso, hospitais em Gaza estão perto de ficarem fora de serviço por falta de combustível para os geradores, afirmou o ministério.
Agência Brasil / Por Gabriel Brum - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Roberta Lopes/ Renata Batista - 10/11/2023 16:25:05. Última edição: 10/11/2023 16:25:05
Tags: Conflito No Oriente Médio Palestinos Israel
Segundo o ministro das Relações Exteriores do Brasil, existe um acordo que devem sair primeiro as ambulâncias com os feridos graves, só depois os estrangeiros.
Ministro Mauro Vieira confirmou a informação. Previsão era que 34 brasileiros deixassem o território em conflito nesta sexta-feira.
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