A Federação Internacional dos Jornalistas, a FIJ, pediu nesta sexta (13), que a UNESCO, que é a agência da ONU responsável pela segurança dos jornalistas, faça o máximo para proteger os profissionais da imprensa que estão trabalhando na Faixa de Gaza. A entidade ainda pede que as partes em conflito respeitem o direito internacional humanitário e a Carta das Nações Unidas.
A presidenta da Federação Nacional dos Jornalistas, aqui do Brasil, Samira de Castro, afirma que a situação dos jornalistas na Palestina é bastante delicada.
A FIJ teme que aumente o número de morte de profissionais da imprensa no conflito entre Israel o Hamas. A entidade teme com as consequências da invasão a Gaza para os civis e jornalistas.
De acordo com a FIJ, hoje nenhum jornalista estrangeiro consegue acessar a Faixa de Gaza para informar a sociedade. Apenas jornalistas palestinos estão reportando o que está acontecendo.
Segundo dados do Sindicato dos Jornalistas da Palestina, ao menos 10 jornalistas palestinos já foram mortos pelos ataques israelenses em Gaza. Outros 20 jornalistas estão feridos e 3 desaparecidos. 50 veículos de mídia foram bombardeados na Faixa de Gaza.
O Comitê Internacional de Proteção dos Jornalistas registra a morte de 10 profissionais de imprensa foram mortos, dois estavam desaparecidos e dois ficaram feridos nos conflitos em Israel e na Palestina.
A Agência Reuters confirmou que um cinegrafista da empresa foi morto enquanto trabalhava, no sul do Líbano, na fronteira com Israel.
Agência Brasil / Por Gésio Passos - Repórter Rádio Nacional - Brasília / Edição: Roberto Piza / Alessandra Esteves - 13/10/2023 21:15:14. Última edição: 13/10/2023 21:15:14