Lula diz que moeda do Brics reduzirá vulnerabilidades
Sistema multilateral de comércio deve ser reavivado para voltar a atuar como ferramenta para um comércio justo, previsível e não discriminatório, afirmou Lula.
Para o presidente, a busca pela paz é um “dever coletivo”
Com mais uma crítica ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, o presidente Lula pediu a união de países do Brics – grupo composto por Brasil, Rússia, Índia, China, e África do Sul – pelo fim da guerra na Ucrânia. Para ele, a busca pela paz é um “dever coletivo”.
© Ricardo Stuckert/PR
É o que ele disse, nesta quarta-feira (23), durante o discurso na sessão plenária da 15ª Cúpula do Brics, em Joanesburgo, África do Sul. Lula voltou a citar a agenda climática e destacou a importância de uma governança global no cumprimento dos acordos pelo clima e a responsabilidade de países desenvolvidos.
O presidente Lula defendeu a criação de um sistema financeiro internacional, de uma moeda comum e destacou a importância do Novo Banco de Desenvolvimento.
O Novo Banco de Desenvolvimento é o nome do banco de desenvolvimento multilateral criado pelos cinco países do Brics, e é comandado pela ex-presidenta Dilma Rousseff.
Lula também citou as desigualdades de gênero que o mundo ainda enfrenta. Para ele, o “pleno desenvolvimento econômico e social” só vai acontecer com o empoderamento e a valorização das mulheres.
O presidente brasileiro também mencionou outro assunto a ser discutido entre os demais líderes: a entrada de outras nações no Brics. Segundo ele, “o interesse de vários países” é reconhecimento da relevância do bloco, que deve atuar nas preocupações do chamado Sul Global.
Agência Brasil / Por Sayonara Moreno - Repórter da Rádio Nacional - Brasília / Edição: Paula Castro/ Renata Batista - 23/08/2023 11:30:05. Última edição: 23/08/2023 11:30:05
Tags: Lula Brics Cúpula Do Brics Guerra Na Ucrânica
Sistema multilateral de comércio deve ser reavivado para voltar a atuar como ferramenta para um comércio justo, previsível e não discriminatório, afirmou Lula.
Lula disse que o Brasil tem posição histórica de defesa da soberania e considerou positivo número crescente de países engajado na tentativa de atingir acordo para encerrar a guerra na Ucrânia.
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O presidente Lula vem cobrando que os países ricos cumpram compromissos no âmbito internacional, como a doação de US$ 100 bilhões ao ano para que nações em desenvolvimento preservem florestas.