Em Angola, Lula defende reforma do Conselho de Segurança da ONU
O presidente brasileiro quer a entrada de mais países no órgão. Ele avalia que a entidade já não mais representa “aquilo para o qual foi criada”.
Seria o primeiro em um país de língua portuguesa na África
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que pretende abrir um consulado em Angola. O primeiro em um país de língua portuguesa na África. A declaração aconteceu neste sábado (26), durante a inauguração da Galeria Ovídio de Melo, no Instituto Guimarães Rosa, na capital Luanda. Lula falou sobre a importância de reforçar o intercâmbio e o comércio entre o Brasil e os países africanos:
© Canal Gov
Essa é a terceira vez que Lula visita Angola, e a primeira que ele visita o continente africano desde o início do terceiro mandato. Segundo ele, trata-se de uma visita histórica, lembrando que Angola tem a maior comunidade brasileira no continente, com cerca de 30 mil pessoas no país.
Em declaração à imprensa no último dia de visita a Angola, o presidente comentou sobre a necessidade de melhorar a negociação da dívida externa dos países africanos, para que o continente possa se desenvolver.
Ainda em Luanda, Lula defendeu uma reforma no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.
Na sexta-feira (25), Lula recebeu a Grande Ordem António Agostinho Neto, a mais alta condecoração do Estado angolano; e anunciou acordos bilaterais em diversas áreas, entre elas: ciência e tecnologia, educação e saúde.
Lula encerra neste sábado a visita oficial a Angola; e segue para São Tomé e Príncipe, onde participa da Cúpula dos Países de Língua Portuguesa.
Agência Brasil / Por Leandro Martins - Repórter da Rádio Nacional - São Paulo / Edição: Sâmia Mendes/Renata Batista - 26/08/2023 14:10:12. Última edição: 26/08/2023 14:10:12
O presidente brasileiro quer a entrada de mais países no órgão. Ele avalia que a entidade já não mais representa “aquilo para o qual foi criada”.
O presidente lembrou que o país africano já abriga a maior comunidade brasileira no continente, com cerca de 30 mil brasileiros.
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O presidente Lula vem cobrando que os países ricos cumpram compromissos no âmbito internacional, como a doação de US$ 100 bilhões ao ano para que nações em desenvolvimento preservem florestas.